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06/07/2013 - 09:04

A herança do Sagrado: obras-primas do Vaticano e de museus italianos


A exposição A Herança do Sagrado: obras-primas do Vaticano e de museus italianos apresenta obras-primas de artistas como Ticiano, Caravaggio e Bernini.

Dentro da programação do Festival da Juventude da JMJ Rio2013, o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) inaugura em 10 de julho (para o público) a exposição A herança do sagrado: obras-primas do Vaticano e de museus italianos, que apresenta mais de cem obras-primas vindas dos Museus Vaticanos e das principais instituições italianas, como o Museu do Palácio Venezia, a Galeria Borghese e os Museus Capitolinos (Roma), o Museu de Capodimonte (Nápoles), a Galeria Nacional de Marche (Urbino) e a Galeria Palatina (Florença), além da Biblioteca Apostólica Vaticana e a Fábrica de São Pedro.

“É uma exposição única em razão da amplitude do tema e pela presença de mestres e grandes artistas, o que proporciona um amplo entendimento da singularidade de importantes períodos artísticos, o Renascimento e o Barroco, que nasceram e tiveram seu auge em muitos dos distritos italianos”, como explica o curador da exposição, professor Giovanni Morello, pesquisador que trabalhou na Biblioteca Vaticana durante trinta anos.

A exposição ocupará integralmente o segundo andar do museu e apresentará ao público obras emblemáticas como Resurrezione [Ressurreição] de Ticiano, e raridades como a primeira representação conhecida de Jesus Cristo, de autor desconhecido, datada entre os séculos III e V, que serviu de inspiração às gerações seguintes. Esse também é o caso de Cristo como Salvator Mundi [Cristo como Salvador do Mundo], do ateliê de Leonardo da Vinci, um dos principais nomes do Renascimento italiano, que também marca presença com outras obras em A herança do sagrado.

Para a diretora do MNBA, Monica Xexéo, “esta será uma das exposições mais relevantes já realizadas no país e na América do Sul, abordando a arte do período Renascentista e do Barroco italiano. A mostra reforça os laços culturais entre o Brasil e a Itália”.

A mostra apresenta pinturas, esculturas, joias e relíquias divididas em quatro módulos. O primeiro tratará exatamente das representações dos diversos episódios da vida de Cristo, com destaque para obras de Ticiano e Peter Paul Rubens.

O segundo será dedicado à missão e à vocação dos apóstolos Pedro e Paulo. Nessa parte da exposição, o público poderá apreciar inúmeros achados e obras de arte provenientes da antiga Basílica de São Pedro, conhecida como Basílica de Constantino, no Vaticano.

Já o terceiro módulo da mostra terá como tema a Virgem Maria, representada em obras muito significativas, como a que veio dos Museus Vaticanos: Madonna del davanzale [Nossa Senhora do parapeito], c. 1490, de Pinturicchio.

O último módulo é dedicado a obras e relíquias que remetem à vida dos santos, tema abordado por artistas como Guido Reni e Caravaggio. Em homenagem ao Rio de Janeiro, o público poderá ver de perto o relicário que abriga os restos mortais do crânio de São Sebastião, padroeiro da cidade.

A exposição A herança do sagrado: obras-primas do Vaticano e de museus italianos tem o apoio do Ministério da Cultura, por intermédio da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), e é uma realização do Pontifício Conselho para os Leigos, do Comitê Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude Rio2013, da Fundação João Paulo II para a Juventude, em conjunto com o governo federal do Brasil, por meio do Instituto Brasileiro de Museus e do Museu Nacional de Belas Artes.

Segundo o gerente de Eventos Culturais da JMJ Rio2013, Gustavo Ribeiro, “a mostra é o principal evento cultural da Jornada Mundial da Juventude”, que acontecerá este ano no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho, com a presença do Papa Francisco. “Ela será a maior exposição já realizada para uma edição do evento, resultado do apoio inédito de diversas instituições da Santa Sé (Vaticano) e da Itália”, garante.

A produção da mostra no Brasil é coordenada pela Expomus, empresa brasileira que atua há mais de trinta anos no mercado cultural, em parceria com a empresa italiana Artifex.

A exposição conta com o patrocínio da Caixa e copatrocínio da Firjan e da Pirelli.

Tem ainda o apoio de diversas instituições italianas, como o Ministério do Patrimônio, Cultura e Turismo, o Ministério do Meio Ambiente, o Consulado da Itália no Rio de Janeiro, o Instituto Italiano de Cultura, do Instituto Cervantes e das empresas: Fórum das Américas, Eni, Enel Green Power, Tim Brasil, Telespazio, Finmeccanica, M&G, Conai, Novamont e Illy.

Museu Nacional de Belas Artes- O acervo do Museu Nacional de Belas Artes teve origem no conjunto de obras de arte trazidas por D. João VI de Portugal, em 1808, ampliado alguns anos mais tarde com a coleção reunida por Joachim Lebreton, que chefiou a chamada Missão Artística Francesa, formando a mais importante pinacoteca do país. Esse núcleo original foi enriquecido com importantes incorporações ao longo do século XIX e início do século XX.

Com a construção da nova sede da Escola Nacional de Belas Artes, em 1908, projeto do arquiteto Morales de los Rios, esse acervo passou a ocupar parte do novo prédio, sendo o museu criado oficialmente em 13 de janeiro de 1937.

A herança do sagrado: obras-primas do Vaticano e de museus italianos, de 10 de julho a 13 de outubro de 2013,das 9h às 21h, de terça a domingo, Av. Rio Branco, 199 – Cinelândia, Rio de Janeiro – RJ. Atendimento a grupos: não haverá agendamento para grupos, visitação por ordem de chegada das escolas. Informações, telefone (21) 2219-8474. Valor da entrada: R$ 8 e R$ 4 a meia entrada. Gratuidade: De segunda a sábado, no horário das 17h às 21h, e aos domingos. Além disso, membros do ICOM, servidores do IBRAM e do IPHAN, maiores de 65 anos e menores de dez anos, professores da rede pública de ensino (municipal, estadual e federal), também têm entrada franca em qualquer dia e horário.

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