América Latina, EUA, Caribe e Europa se reúnem para discutir eficiência energética no Rio de Janeiro

O Inmetro, líder de reconhecimento em programas de etiquetagem, promove evento nos dias 10 e 11 de julho, em Petrópolis (RJ).

Rio de Janeiro – O crescimento da população e a necessidade cada vez maior de usar racionalmente a energia têm elevado o grau de relevância dos programas de etiquetagem de eficiência energética. Por isso, o Brasil, líder de reconhecimento com o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) coordenado pelo Inmetro, realiza o ‘Seminário Internacional de Programas de Etiquetagem para Eficiência Energética na América Latina e no Caribe’, nos dias 10 e 11 de julho (quarta e quinta-feira), em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Representantes de 17 países participarão do evento promovido em parceria com o Instituto de Metrologia da Alemanha (Physikalisch-Technische Bundesanstalt - PTB) e com a Comissão Panamericana de Normas Técnicas (COPANT), além de apoios da Organização dos Estados Americanos (OEA), do Sistema Interamericano de Metrologia (SIM) e da Cooperação Interamericana de Acreditação (IAAC).

O objetivo é criar um fórum que reúna as agências governamentais, responsáveis pela regulamentação de programas de etiquetagem e organismos de normalização nacionais para, periodicamente, apresentar as boas práticas. “É uma excelente oportunidade para vermos como a Europa e os Estados Unidos têm revisado seus programas, assim como conhecer como a etiquetagem de eficiência energética tem sido implementada em países menores, como os do Caribe”, afirma Marcos Borges, responsável pelo PBE do Inmetro.

No primeiro dia, o encontro contará com a presença da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético, do Ministério de Minas Energia; do presidente do Inmetro, João Jornada; do CONPANT; além de representantes dos Estados Unidos, Caribe e da América Latina, como Argentina, México, Costa Rica e Cuba. Já no segundo dia, os países da Europa, representados pela Alemanha, darão um panorama sobre os seus programas de eficiência energética. Ao final, um debate sobre quais práticas internacionais podem ser aplicadas na América Latina.

“Após 29 anos etiquetando produtos domésticos, equipamentos, veículos e até edifícios, temos muita experiência para compartilhar. E ainda estamos abertos a aprender. As soluções que o Inmetro vem criando para promover a importação e a fabricação de produtos mais eficientes têm despertado grande interesse pelos países, pois tornam nossa indústria mais competitiva e protegem o bolso dos consumidores”, revela Marcos Borges.