Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

11/07/2013 - 09:18

Aquecido, mercado de EPI’s movimenta mais de 1 bilhão por ano

Em plena era de “Bonança”, o mercado de Equipamentos de Proteção Individual aquece a economia do país, movimentando bilhões de dólares por ano.

Dados divulgados pela Animaseg (Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho) mostraram expressivo crescimento no mercado de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual), que com o mercado consumidor em ascensão, já se destaca entre os produtos mundiais. Somente as luvas de proteção, que com 33,6% a mais de comercialização, chega a arrecadar R$ 1,1 bilhão anualmente. Dividindo a fatia desse bolo, encontramos os equipamentos contra queda, que vive seu momento de bonança, movimentando mais de US$ 53,2, com um crescimento de vendas estimado em aproximadamente 20%. Neste contexto, produtos com diferentes tecnologias e aplicações disputam uma demanda crescente.

Para a gerente de marketing do Guia do EPI, o primeiro e único anuário que traz dicas sobre como utilizar e onde encontrar esse tipo de equipamento, a mudança segue de um conjunto de fatores. O primeiro destacado pela gerente, encontra-se no setor da construção civil, que vem mantendo um crescimento médio de 5% ao longo dos últimos anos. O que segundo Bianca, traz o desafio da garantia da segurança dos trabalhadores. “Dados do Ministério da Previdência e Assistência Social, mostram que 40% dos cerca de 700 mil acidentes de trabalho ocorridos no Brasil, acontecem em trabalhos realizados em altura”, ressalta ela incluindo os setores de eletricidade e telefonia na lista dos vilões das estatísticas negativas nos acidentes nesses ambientes de trabalho.

Outro aspecto que para Bianca, não pode deixar de ser falado dentro deste assunto é o aumento da conscientização para o uso dos equipamentos, sejam eles de proteção individual, ou coletiva. “As empresas estão percebendo que é muito mais econômico para elas um funcionário bem protegido, do que um acidentado. E essa conscientização tem vindo também da parte do próprio trabalhador, que passaram a ter mais acessos às informações, e consequentemente, exigirem mais os seus direitos”, conta a gerente, que faz questão de ressaltar os resultados positivos dessa cobrança por parte dos trabalhadores, que os garante equipamentos de maior qualidade. “Houve melhoria de muitos fabricantes quanto à eficácia de vários EPI’s no mercado, com ênfase na proteção respiratória, calçados e luvas em geral, além de perneiras, mangotes, coletes, cintos e aventais”, conclui.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira