Firjan defende superávit primário maior e limite para despesas públicas

Em nota, o Sistema Firjan diz que levando em consideração que pela segunda vez no ano a inflação medida pelo IPCA ultrapassou o teto da meta estabelecida, a nova alta da taxa Selic era previsível. Ao mesmo tempo, observa-se persistente deterioração das projeções de crescimento para a economia brasileira, especialmente após os frustrantes resultados do PIB do primeiro trimestre e da produção industrial de maio.

“Diante desse quadro de inflação elevada e baixo crescimento, o Sistema Firjan reforça a importância da adoção de uma política fiscal norteada pela redução dos gastos correntes e que efetivamente reduza a pressão exercida pelo consumo do governo sobre a inflação. Essa política deve ser pautada por mudanças institucionais que sinalizem maior responsabilidade fiscal, incluindo o comprometimento com um superávit primário maior para os próximos anos, livre de artifícios contábeis, bem como o estabelecimento de limites para o crescimento das despesas públicas. De fato, o país precisa resgatar o compromisso com as metas fiscais, e cumpri-las”, conclui a nota.