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12/07/2013 - 06:10

Palácio Guanabara recebe Símbolos da Jornada Mundial da Juventude


Cruz Peregrina e Ícone de Nossa Senhora foram carregados por 30 jovens

O Palácio Guanabara recebeu, na tarde do dia 10 de julho (quarta-feira), a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro. Os objetos, que pertencem ao Vaticano, foram carregados por cerca de 30 pessoas, em procissão, até a capela do Palácio. O governador Sérgio Cabral, o vice-governador e coordenador de Infraestrutura, Luiz Fernando Pezão, e o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, participaram da cerimônia.

No Jardim de Inverno do Palácio, o arcebispo recebeu a cruz – criada em 1983, por ordem do Papa João Paulo II, e a imagem de Nossa Senhora – uma réplica da pintura do século III, cujo original está na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma – junto a Cabral e Pezão. Ele conduziu um Pai Nosso e uma Ave Maria ao lado das autoridades e foi acompanhado por participantes da JMJ e o público. Depois disso, os símbolos foram levados para a capela do Palácio, onde foi rezada uma missa.

– Este é um momento muito bonito – disse Dom Orani, acrescentando que a Cruz Peregrina chegou ao Brasil em setembro de 2011, logo após a JMJ de Madri, e já percorreu todos os estados da federação.

Os símbolos da JMJ já foram recebidos hoje por militares no Monumento dos Pracinhas e por policiais, na sede da Polícia Militar, bem como por bombeiros, no Quartel Central da corporação. Depois do Palácio, foram para um evento na Igreja da Candelária. Os objetos do Vaticano, que também já passaram pela prefeitura e Catedral Metropolitana de São Sebastião, vão percorrer, ao todo, 131 pontos do município – entre igrejas, universidades, escolas, comunidades, hospitais e presídios – até a chegada do Papa Francisco, no dia 22.

Emoção entre os peregrinos-De mãos dadas com o filho Paulo Henrique, de 3 anos, a dona de casa Patrícia Camargos se emocionou ao tocar a Cruz. Católica praticante, ela contou que já esteve na missa campal rezada pelo Papa João Paulo II no Aterro do Flamengo, em 1997, em meio a 2 milhões de pessoas.

– Acredito que a JMJ é uma forma de transmitir para as novas gerações os valores da fé católica. Hoje, vivi um momento de muita emoção ao ver e tocar nesses símbolos – disse a dona de casa.

Já a desempregada Anna de Albuquerque, de 45 anos, está percorrendo vários locais da cidade atrás dos símbolos da JMJ, desde domingo (7/7). A peregrina ajuda como voluntária em tudo o que pode na Catedral Metropolitana.

– Estou muito ansiosa. Não vejo a hora de começar a Jornada. Vou buscar minha irmã em Santa Catarina especialmente para isso – contou Anna, emocionada.

Delegacias especializadas na segurança da jornada -Presente à cerimônia e à missa, a chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, disse que o Núcleo de Grandes Eventos da corporação – que conta com 11 delegacias especializadas – está pronto para a JMJ. Ela ressaltou que todas as delegacias da cidade estarão reforçadas e que unidades como o Esquadrão Antibomba e a Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) estarão a postos para a ocasião.

– Acho que este evento é cristão, de todos aqueles que acreditam na solidariedade, na fé. A Polícia Civil estará preparada para receber os peregrinos. Será, sem dúvida, um período de fé e de paz – disse a delegada, acrescentando que a Cruz e o Ícone chegarão à sede da Polícia Civil no dia 11 de julho (quinta-feira).

Segundo o padre Jefferson Merighetti, diretor-executivo da Pré-Jornada, a preparação para a JMJ começará no dia 16 de julho (terça-feira), quando começa a Semana Missionária (de 16 a 20/7), em todo o país, período em que os peregrinos poderão vivenciar uma experiência tríplice, de espiritualidade, solidariedade missionária e cultura. Nesse período, cada diocese do estado estará preparada para receber cerca de 70 mil pessoas.

– Estes objetos, os símbolos da JMJ, são importantíssimos para nós, católicos, tendo em vista que foi o beato João Paulo II que os entregou aos jovens: a Cruz, 30 anos atrás, e o Ícone de Nossa Senhora, há dez. Simbolizam a força do Cristo no meio de nós e, ao mesmo tempo, a força do discipulado, do missionário, que é o tema da JMJ este ano – afirmou o padre. |.Isabel Kopschitz.

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