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17/07/2013 - 08:30

Como amarrar o RH nas ações de PDV


O departamento de Recursos Humanos ainda é visto por muitas empresas – pequena, média ou de grande porte – como uma simples área operacional, e não de cunho estratégico. Esta cultura está associada pelo fato de muitas ainda entenderem que Recursos Humanos é a mesma coisa que Departamento Pessoal. Um erro gravíssimo, ao se levar em consideração que vivemos uma era de informação instantânea, na qual os departamentos devem estar conectados e alinhados frente às ações de marketing que circundam um negócio.

Pode parecer extremo, mas é comum constatar discriminação contra o RH em algumas empresas, principalmente por ainda ser confundido como uma área burocrática para resolver problemas e questões relacionadas especificamente à folha de pagamento, contratação e demissão. Essa visão míope acarreta diretamente na sua participação junto às decisões estratégicas e interdepartamentais, o que é um risco para o sucesso de qualquer ação que exige participação e envolvimento dos clientes internos ou externos da companhia.

O departamento de marketing, por exemplo, via de regra acaba se esquecendo de acionar o RH antes de planejar suas campanhas, promoções, entre outras atividades inerentes à área. Nesse sentido, é preciso haver uma mudança de comportamento nas duas esferas. O marketing precisa se relacionar melhor com o RH, já que seu papel base é esse, o relacionamento, e o RH, por sua vez, precisa sair dessa seara operacional e passar para o estratégico, uma vez que ele detém sob seu guarda-chuva uma potencial massa de multiplicadores: funcionários, terceirizados, parceiros entre outros.

Entrando um pouco mais nos detalhes, em campanhas de marketing, principalmente quando estas estão associadas às vendas, a comunicação interna deve encabeçar a lista de prioridades, tudo para que a estratégia estabelecida seja efetiva e gere resultados. . Espera-se, então, por parte do marketing, um planejamento prévio com a definição prévia de quem serão os envolvidos, atingidos direta ou indiretamente pelo que será colocado em prática, da fábrica até o PDV, passando por toda a operação: logística, representação, vendas, enfim, toda a cadeia produtiva, os departamentos internos da empresa, incluindo o RH.

Definidas essas etapas, o RH entra em ação multiplicando e definindo a forma de passar o conceito da campanha de acordo com cada público, de maneira direta e objetiva, fazendo-os entender seus papéis dentro do jogo. Isso é o que se espera e o que realmente faz um RH Estratégico.

Compartilhar tarefas entre departamentos não pode ser visto como um pecado corporativo, mas sim como uma ação que une forças em prol de resultados mais efetivos. O que pensar de uma empresa em que o marketing lança uma campanha promocional na TV, mas quando um amigo, parente ou fornecedor pergunta detalhes produtos, o público-alvo, entre outros fatores que podem acabar afastando o consumidor, que não gosta de pessoas mal informadas.

Num mundo como o de hoje, com pessoas se tornando consumidores cada vez mais cedo e deixando de consumir cada vez mais tarde, com o volume extraordinário de compra atual, não é possível que o varejo abra mão de trabalhar vários quesitos de forma integrada. O dever de casa tem como objetivo vender bem, que significa agradar o consumidor, para vender sempre. A experiência de compra deve ser positiva, para poder se concretizar em resultados para o varejista em repetidas oportunidades, pois, para o varejo, consumidor bom é consumidor que volta.

.Por: Luis Henrique Stockler, graduado em Administração de Empresas pela FGV, especializado em Marketing pela ESPM e MBA’s de Gestão pelo ITA/ESPM e pela FIA/USP, iniciou sua carreira corporativa na construção civil, comercializando materiais de construção, implementando e gerenciando projetos imobiliários. Em 1994, ingressou na indústria de varejo e franquias, trabalhando como diretor comercial em várias redes varejistas como: Hering, TNG, Victor Hugo, Wall Street Institute e Multicoisas. Em 2002, iniciou seu trabalho como consultor em diversos projetos relacionados ao varejo e franquias e, em 2008, abriu sua própria empresa de consultoria especializada em estratégias para varejo e distribuição. Luis é palestrante credenciado na ABF – Associação Brasileira de Franchising - e, na área acadêmica, ministra aulas de gerenciamento de franquias e marketing na FIA/PROVAR e gerenciamento imobiliário para varejo na FGV-SP. Como sócio-diretor da ba}Stockler é responsável pela elaboração de estratégias empresariais e coaching de gestão aos clientes.

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