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18/07/2013 - 08:14

Otimismo com economia brasileira cai para o menor nível desde 2011

Os empresários brasileiros estão mostrando que não estão mais tão satisfeitos com a política econômica do País. De acordo com o International Business Report (IBR) do 2º trimestre de 2013 da Grant Thornton International, 43% dos executivos do País estão otimistas com relação à economia local nos próximos 12 meses, o pior nível desde o 2º trimestre de 2011. O País figura na 16ª posição no ranking mundial trimestral. O estudo é feito com 12.500 mil empresas em 44 economias, sendo 300 companhias brasileiras.

“Ainda não há dados que comprovem que a economia está a caminho de uma recuperação consistente e, os líderes ainda estão sentindo os efeitos de fortalecimento do dólar na inflação.”, diz Leandro Scalquette, sócio da Grant Thornton Brasil. O IBR mostrou também que 54% dos empresários brasileiros pretendem elevar preços, mais que os 45% registrados no trimestre anterior, bem acima da média global de 24%. “A inflação, o baixo nível de crescimento e a corrupção ainda preocupam os empresários e continuam na pauta”, ressalta Scalquette.

Nesse cenário, as empresas estão um pouco mais desanimadas com seus resultados, 58% dos executivos consultados preveem aumento das receitas de suas empresas, (-8 p.p). Apesar disso, 67% almejam investir em máquinas e equipamentos ao longo de 2013, 23% mais que o registrado nos três primeiros meses desse ano.

Ao contrário do Brasil, globalmente o otimismo dos líderes aumentou no Reino Unido (+35%) passando de -1%* pra 34% e nos Estados Unidos (+24%) passando de 31% no 1º trimestre para 55%. “Essas economias mostraram um ligeiro crescimento no primeiro trimestre e a taxa de desemprego está caindo lentamente”, afirma Scalquette. Entre os países mais otimistas com suas economias estão o Chile (88%), o Peru e Emirados árabes (ambos com 86%), Filipinas com 84%, Índia com 75% e México com 62%.

No mundo, os setores mais otimistas são: o de serviços financeiros (50%), seguido pelo de saúde (40%) e hospitalidade – restaurantes, hotelaria, etc. – (28%).

Regionalmente, os BRICs tiveram destaque negativo com queda de 25% em relação ao otimismo dos empresários. “A queda de otimismo na China (de 25% para 4%) e a diminuição do ritmo de crescimento do país, que apesar de cair, está acima de qualquer padrão, deixaram os empresários do grupo preocupados em como impulsionar um crescimento mais sustentável”, afirma Scalquette. Na contramão aparecem os Países Nórdicos com aumento de 27% e a América do Norte com elevação de 22% no otimismo de seus executivos.

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