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19/07/2013 - 09:31

Maracanã: bumbos e bandeiras com mastro estão permitidos no clássico entre Fluminense e Vasco


Secretário André Lazaroni (ao centro) na coletiva de imprensa no Maracanãzinho

Informação foi confirmada, no dia 18 de julho (quinta-feira), em reunião entre secretário André Lazaroni, torcidas organizadas e polícias Civil e Militar.

O torcedor que, no dia 21 de julho (domingo), for ao Maracanã para o clássico entre Fluminense e Vasco poderá levar bumbos e bandeiras com mastros de, no máximo, 10 metros, além de poder tirar a camisa e torcer em pé (fogos de artifício e morteiros continuam proibidos). Essas permissões foram todas confirmadas em uma reunião, no dia 18 de julho (quinta-feira), no auditório do Maracanãzinho, Zona Norte do Rio, entre o secretário de Estado de Esporte e Lazer e presidente da Superintendência de Desportos do Rio (Suderj), André Lazaroni, a Federação das Torcidas Organizadas do Rio (FTORJ) e os representantes das polícias Militar, major Sílvio Luís, e Civil, delegado Alexandre Braga.

“Sou pela tradição, mas admito que estamos buscando um novo jeito de agir em um Maracanã que foi totalmente reformado, trazendo as famílias de volta às partidas de futebol. Tirar e rodar a camisa já é um gesto típico das torcidas cariocas, assim como a avalanche é no Rio Grande do Sul. É cultural”, frisou Lazaroni, acrescentando que a Suderj planeja realizar um seminário com o apoio das torcidas organizadas e das forças de Segurança para discutir e criar uma “nova cultura de torcer nos estádios”.

“Deveremos dar início a esse seminário nos próximos três meses. Além disso, vamos lançar um projeto, o Torcida pela Paz, com esse mesmo intuito”, informou.

Presente à reunião, o subcomandante do Grupamento Especial de Policiamento nos Estádios (Gepe), major Sílvio Luís, disse que a PM irá trabalhar, no jogo de domingo, com 250 homens dentro do estádio, 400 fora e 30 viaturas.

“Faremos a escolta das torcidas do local de concentração até a entrada do Maracanã. E não teremos problemas com o material usado pelos torcedores, porque ele foi levado ao conhecimento do Gepe antes e autorizado”, garantiu o major.

Coordenador do Núcleo de Apoio aos Grandes Eventos (Nage) da Polícia Civil, Alexandre Braga reforçou que uma série de investigações tem sido feita desde o ano passado para identificar criminosos entre os torcedores.

“O nosso recado claro é o seguinte: crimes não serão tolerados! Existe um espaço para o diálogo, e isso nos ajuda a acabar com a violência nos estádios. Futebol é para ser celebrado”, destacou.

O secretário Lazaroni aproveitou para avisar que, já na partida deste fim de semana, 400 câmeras estarão funcionando dentro do Maracanã para identificar os causadores de possíveis problemas.

“ É o Big Brother do futebol. A gestão do estádio é privada, mas o patrimônio continua sendo público. Não vamos tolerar depredações”, assegurou.

Para o vice-presidente da FTORJ, Luiz Gustavo, as ações de mudança que estão sendo deflagradas no novo Maracanã servirão para “reverter a discriminação sofrida pelas organizadas desde a década de 70”.

“O nosso trabalho é de paixão, de amor. Nós temos um filho, a torcida, que é muito discriminado. Precisamos mudar isso”, apontou Gustavo.

Também participaram da reunião representantes das torcidas do Fluminense, do Vasco, do Flamengo e do Botafogo.

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