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20/07/2013 - 08:04

HRT: perfuração na Namíbia foi concluído e o poço é seco, diz a companhia


O objetivo era testar o Prospecto Murombe, localizado na Petroleum Exploration License 23 ("PEL 23"), na Bacia de Walvis, offshore da República da Namíbia.

Rio de Janeiro - A HRT Participações em Petróleo S.A. (a "Companhia" ou "HRT") (BM&FBovespa: HRTP3, TSX-V: HRP), por meio de sua subsidiária integral HRT Walvis Petroleum (Proprietary) Ltd. ("HRT Walvis"), anunciou em comunicado no dia 19 de julho (sexta-feira), que a perfuração do Murombe-1 (2212/06-1) ("Murombe-1"), o segundo poço offshore da nossa campanha de perfuração exploratória, foi concluída e o poço foi considerado seco. O objetivo era testar o Prospecto Murombe, localizado na Petroleum Exploration License 23 ("PEL 23"), na Bacia de Walvis, offshore da República da Namíbia.

O principal objetivo do poço foi testar o potencial dos recursos dos reservatórios turbidíticos de leque de assoalho de Bacia do Prospecto Murombe (Idade Barremiana), que demonstram uma anomalia de amplitude bem definida na sísmica 3D PSDM. As atividades do plano de perfuração eram penetrar o reservatório superior de Murombe e atingir profundidade total (TD) abaixo do reservatório a 5.658 metros, realizar perfilagem a cabo, coletar amostras laterais de rochas na parede do poço, amostras de fluidos e abandonar o poço. O objetivo secundário era penetrar o complexo de canais confinados do Prospecto Baobab (Idade Santoniana).

O poço Murombe-1 penetrou o objetivo Baobab, que continha 36 metros de arenito permeável, dentro de um intervalo de 242 metros (15% N/G). A porosidade média foi de 19% e o arenito estava saturado com água.

A rocha geradora marinha identificada no poço Wingat-1, localizado a 15 quilômetros a leste de Murombe-1, também foi encontrada bem desenvolvida acima do Prospecto turbidítico Murombe, localizado abaixo. Análises de amostras de rocha, em andamento, irão determinar a qualidade desse intervalo gerador.

O objetivo principal, Murombe, foi perfurado e foi realizada a avaliação petrofísica através de perfis a cabo, indicando que esse intervalo consiste de fácies não-reservatório com baixa porosidade. O poço atingiu a profundidade total de 5.729 metros. O programa de avaliação de perfilagem incluiu uma ferramenta quad combo e amostras laterais da parede do poço.

A perfuração do Murombe-1 será concluída, considerando perfilagem final e atividades de abandono em um total de 62 dias, pela sonda semissubmersível Transocean Marianas (NYSE:RIG).

A Transocean Marianas será deslocada em 635 quilômetros ao sul da PEL 24 para perfurar o Prospecto Moosehead na porção Norte da Bacia de Orange, após concluir atividades de abandono do Murombe-1. O poço Moosehead-1 terá como objetivo os reservatórios carbonáticos de Idade Barremiana e será perfurado a uma profundidade total de 4.100 metros.

"O resultado deste poço demonstrou que ainda estamos numa curva de aprendizado na exploração das Bacias da Namíbia. Nosso modelo contemplava que o objetivo Baobab seria alimentado por hidrocarbonetos oriundos das rochas geradoras Aptianas constatadas no Wingat-1, e isso não ocorreu. Adicionalmente, o resultado do Murombe-1 comprovou a presença de rochas geradoras de idade Aptiana, na janela de petróleo, porém com ausência de reservatórios porosos no objetivo principal, Murombe. A partir de agora daremos prosseguimento à nossa campanha de perfuração na Bacia de Orange, terceira locação exploratória - poço Moosehead-1, no PEL 24", destacou Milton Romeu Franke, diretor-presidente da HRT.

A HRT é a operadora de dez blocos offshore na Namíbia, incluídos em quatro Licenças de Exploração de Petróleo. A GALP Energia (NYSE Euronext Lisboa: GALP), com 14% de participação, é a parceira da HRT na perfuração dos três primeiros poços da atual campanha de exploração.

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