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20/07/2013 - 08:49

Depressão sem tristeza? Sim, ela existe

De difícil diagnóstico, enfermidade atinge - em sua maioria - pessoas entre a juventude e a fase adulta.

Tristeza: sentimento humano que expressa desânimo ou frustração, ausência da alegria. Muitas vezes acarretada pela perda de algo ou alguém, a tristeza também é considerada como um dos principais sintomas da depressão. Mas é possível ter depressão e não estar triste?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a depressão atinge atualmente mais de 350 milhões de pessoas em todo mundo1 e gera um grande impacto emocional, físico e funcional ao paciente. O número crescente de doentes e os quadros clínicos heterogêneos mostram que a enfermidade pode se apresentar de várias formas distintas, ramificando-se em vários subtipos, com sintomas diferentes e que demandam tratamentos cada vez mais específicos.

A depressão onde a tristeza se mostra pouco presente ou mesmo ausente em determinados períodos é conhecida como atípica. Este tipo de depressão tem aumentado de forma significativa com a vida moderna. O ritmo de trabalho, o estresse e a diminuição da qualidade de vida são fatores que contribuem para o aparecimento do problema. “A pessoa não apresenta um quadro de lamentação, mas os sintomas são direcionados para a parte física. Na depressão sem tristeza é o corpo que chora” explica o Dr. Kalil Duailibi, professor do departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Santo Amaro (UNISA) e ex-coordenador de saúde mental da Secretaria de Saúde do Município de São Paulo.

Na ausência do principal sintoma atribuído a doença, o diagnóstico pode demorar a ser estabelecido e comprometer a recuperação. “O paciente sente muita dor física, agitação, inicia diversas atividades, mas não consegue concluí-las porque não sente prazer em executá-las, apresenta mudanças constantes de humor, irritabilidade e dificuldades para dormir e, por esses motivos, procura várias especialidades médicas antes de ser encaminhado para o tratamento correto”, ressalta Duailibi.

Além de dificultar o diagnóstico em seu estágio inicial, o problema também causa danos à “saúde” financeira do paciente e impacta nos gastos com saúde pública. Um estudo realizado nos Estados Unidos2, estima que a depressão acarrete custos anuais de cerca de US$ 83 bilhões para a economia do país, incluindo perda de produtividade e uso da seguridade social (62%), custos diretos, como atendimento hospitalar, ambulatorial e dos medicamentos (31%), e custos relacionados ao número de suicídios consumados. (7%).

Outra peculiaridade da depressão sem tristeza é que ela atinge – em sua maioria – o sexo masculino. “A incidência de homens adultos que apresentam a enfermidade é de aproximadamente o dobro das mulheres. Eles procuram o atendimento clínico com dores, insônia e abuso de álcool. As mulheres tem mais facilidade para identificar a insatisfação, por isso recorrem à ajuda médica precocemente , já o homem - por uma questão cultural - não identifica as manifestações que aparecem por meio do corpo e, geralmente, chega ao consultório com quadro clínico mais avançado” explica o psiquiatra.

A descoberta da enfermidade, ainda na fase inicial, é determinante para a contenção do problema. “Para que o quadro seja revertido, é preciso que o paciente seja diagnosticado corretamente e associe a psicoterapia de qualidade ao antidepressivo adequado. Além disso, também é muito importante incluir no tratamento atividades físicas, principalmente as aeróbicas, pelo menos quatro vezes por semana, que tem mostrado bons resultados de recuperação nestes casos”, finaliza Duailibi.

As terapias medicamentosas para combate a depressão tem evoluído ao longo dos anos e atuado no organismo de maneira mais eficaz, com diminuição significativa dos efeitos adversos. Um bom exemplo são os antidepressivos duais, que fazem parte da classe de última geração e agem – quase que exclusivamente – sobre a serotonina (5HT) e a noradrenalina (NE), substâncias do sistema nervoso que são diretamente relacionadas ao mecanismo da depressão. Entre os medicamentos que fazem parte dessa geração está o Pristiq (desvenlafaxina), que consegue equilibrar a disponibilidade dos neurotransmissores NE e 5HT, inibindo a receptação dos mesmos. O uso de antidepressivos só deve ser inserido ao tratamento por meio de indicação médica.

Referências: 1.Organização Mundial da Saúde (OMS)/ World Health Organization (WHO). Depression is a common illness and people suffering from depression need support and treatment. Disponível em: [http://www.who.int/mediacentre/news/notes/2012/mental_health_day_20121009/en] Acessado em 12 de março de 2013. 2.Kessler RC, et al. JAMA. 2003;289:3095-3105.

Pfizer - Ao completar 60 anos de atuação no Brasil em 2012, a Pfizer reforça seu comprometimento com a saúde e o bem-estar das pessoas, trabalhando para ampliar cada vez mais o alcance de pacientes a tratamentos de qualidade, seguros e eficazes. Para isso, a companhia investe em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos para doenças importantes e para necessidades médicas não atendidas, além de estabelecer parcerias para possibilitar ampliação do alcance de seus tratamentos à população, por meio de medicamentos genéricos e produtos maduros. Hoje, a Pfizer oferece grande diversidade de opções terapêuticas que abrangem áreas como saúde da mulher, prevenção de enfermidades em crianças e adultos, infecções, dor, doenças autoimunes, câncer, Alzheimer, entre outras. A empresa também valoriza o apoio à comunidade e oferece suporte a projetos sociais no País relacionados a saúde, educação e sustentabilidade. No mundo, a história da Pfizer começou em 1849 com a produção de insumos para medicamentos nos Estados Unidos (Nova York) e se expandiu para mais de 150 países. No Brasil, a Pfizer está dividida em três áreas: Farmacêutica (produtos de prescrição para Saúde Humana), Consumer Healthcare (medicamentos isentos de prescrição) e Saúde Animal.

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