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24/07/2013 - 08:40

O Brasil Rumo à cura da AIDS

Cientistas brasileiros avançam nas pesquisas do fitomedicamento que visa o combate ao vírus HIV; com o sucesso do teste em macacos, produto está pronto para ser testado em humanos.

Uma boa notícia que deve renovar as esperanças dos portadores do vírus HIV acaba de ser anunciada: as pesquisas brasileiras que estudam a cura da doença através do uso de fitomedicamentos capazes de tirar o vírus da latência acabam de avançar mais um passo. Foram finalizados com sucesso os testes pré-clínicos - nessa última etapa realizados em macacos Rhesos, para verificar a eficácia e possíveis contraindicações.

Liderada pelo farmacêutico Luiz Francisco Pianowski, a equipe que estuda a cura do HIV, detectou que a substância extraída da planta Aveloz (Euphorbia tirucalli), desloca o vírus da célula infectada, levando-a à morte (apoptose), fazendo com que o vírus seja exposto aos antirretrovirais existentes. De acordo com Pianowski, “essa descoberta abre novos horizontes na busca pela cura do HIV, pois os atuais tratamentos só agem matando o vírus quando ele se multiplica e sai da célula invadida para entrar em outras”.

Com a comprovação da baixa toxicidade no organismo dos animais testados, a pesquisa avança para a próxima fase, quando os testes em humanos devem ser iniciados.

As pesquisas e testes-Os testes em macacos foram realizados no renomado centro de pesquisas americano do hospital John Hopkins Hospital, no Department of molecular & Comparative Pathobiology – Retrovirus Laboratory, para esclarecer o mecanismo de ação das moléculas.

No John Hopkins, o projeto é liderado pelo Dr. Lucio Gama, com participação da Dra. Celina Monteiro, pós doc da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Paralelamente, estudos referentes à farmacocinética e toxicologia estão sendo realizados na Alemanha, no instituto Aurigon, localizado em Tutzing, cidade próxima a Munique.

No Brasil, Luiz Francisco Pianowski, do laboratório Kyolab, e Amílcar Tanuri, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coordenam as atividades.

Sobre a pesquisa do AM12 – combate ao HIV: Pianowski explica que sua equipe testa os efeitos de um fitofármaco (substância ativa isolada de plantas) inédito nas células que contém vírus HIV latentes, maior desafio atual da medicina no combate à doença. “Consideramos que a persistência de células infectadas de forma latente é a principal barreira à cura da infecção pelo HIV – hoje, consegue-se combater os vírus quando eles saem da célula infectada por multipicação, mas não os que continuam dentro das latentes (como parte integrante do cromossomo), ou seja, sempre permanece no organismo uma espécie de ‘reservatório’ do vírus nas células latentes, o que garante que a doença continue existindo naquele organismo. A expectativa é que o AM12, como chamamos nosso ativo, consiga agir exatamente nessas células latentes”, aponta.

A proposta, segundo ele, é ativar o vírus latente apenas o suficiente para que seja possível destruí-lo (shock and kill). Nas duas primeiras fases da pesquisa, a equipe obteve sucesso em reativar os vírus latentes de HIV-1 em diferentes concentrações, sem apresentar fatores de citotoxicidade.

A etapa que tem início agora passa dos testes in vitro para in vivo, primeiramente em modelos animais (infectados por SIV).

“Nosso objetivo final é chegar a uma molécula que ative os reservatórios latentes do HIV, que em conjunto com a terapia antiviral posa levar à extinção de todo reservatório capaz de replicar e re-infectar o indivíduo. Esse feito pode levar o paciente HIV positivo a parar a medicação e ficar com sistema imune em boas condições ou, no melhor dos cenário , não necessitar mais de terapia antiviral”, complementa Pianowski, explicando que “ainda há muito a ser feito, mas estamos trilhando um caminho de sucesso”.

Os estudos com o princípio ativo da planta Aveloz-Os estudos com a planta Aveloz começaram com foco no câncer (AM10) e se desdobraram em duas outras linhas de tratamento: a dor crônica (AM11) e o HIV (AM12).

A Kyolab (outrora Pianowski & Pianowski Ltda.) é uma empresa de pesquisa e desenvolvimento de produtos farmacêuticos e cosméticos, com expertise em fitomedicamentos. Produz e padroniza extratos vegetais, isola e identifica substâncias ativas. Luiz Francisco Pianowski teve participação como inventor em 25 patentes depositadas de produtos que estão no mercado, como: Acheflan, Giamebil, Prostokos , Sintocalmy, Imunoglucan, Kronel etc, etc. A Pianowski & Pianowski e a Kyolab somam nove anos de atuação no mercado.

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