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14/11/2007 - 11:31

Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre de 2007

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre de 2007, maior do que o do mesmo período de 2006 em 50,3% e superior ao observado no trimestre anterior em 27,7%. O lucro acumulado em nove meses foi de R$ 3,8 bilhões. Os principais efeitos extraordinários do trimestre foram:

a) Reestruturação do plano de saúde administrado pela Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), que implicou a contabilização de despesa extraordinária de R$ 266 milhões líquidos de impostos; e

b) Plano de Afastamento Antecipado (PAA) para funcionários com mais de 50 anos de idade e 15 anos de contribuição à Previ, que provocou a despesa não-recorrente de R$ 93 milhões líquidos de impostos.

A carteira de crédito do BB no País cresceu 27,5% (set/06-set/07), atingindo R$ 137,6 bilhões, com destaque para as operações com pessoas físicas e com micro e pequenas empresas (MPE). A inadimplência, no entanto, manteve-se sob controle, garantindo a estabilidade das provisões para crédito de liquidação duvidosa (PCLD). Vale ainda ressaltar o crescimento das receitas de operações de crédito (21,6%) e de prestação de serviço (10,9%).

O resultado do período corresponde a retorno sobre patrimônio líquido anualizado de 26,3% no trimestre e lucro por ação igual a R$ 0,55, contra R$ 0,37 em setembro de 2006. Com esse resultado, a título de remuneração aos acionistas, serão distribuídos R$ 545,6 milhões – R$ 333,4 milhões como juros sobre o capital próprio e R$ 212,2 milhões na forma de dividendos.

Carteira de Crédito do BB-A carteira de crédito do BB no País atingiu R$ 137,6 bilhões, evolução de 27,5% em relação a setembro de 2006 e de 3,5% a junho de 2007. As operações com pessoa física cresceram 27,3% e as com pessoa jurídica, 34,3%, se comparadas ao mesmo período do ano anterior.

A carteira total (País e Exterior) chegou a R$ 150,2 bilhões, evolução de 26,9% em relação a setembro de 2006.

As receitas de operações de crédito somaram R$ 6,5 bilhões no período, valor 21,6% superior ao observado no terceiro trimestre de 2006.

Carteira de crédito consignado - O Banco encerrou o trimestre com R$ 11 bilhões de saldo nessa carteira, incremento de 49,8% em relação a setembro de 2006 e de 8,3% em relação a junho de 2007.

Carteira de crédito MPE - A carteira de crédito do segmento de Micro e Pequenas Empresas (MPE) alcançou R$ 22,3 bilhões no final do período, incremento de 32,9% em relação a setembro de 2006. Entre elas, merece destaque o crescimento de 32,7 % (set/06 – set/07) no saldo das operações do Proger Urbano Empresarial, que utiliza recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhado (FAT).

Crédito para médias e grandes empresas - As operações de crédito para pessoas jurídicas do mercado atacado (grandes e médias empresas), que incluem operações de crédito agroindustriais e aquelas registradas no exterior, alcançaram R$ 51,8 bilhões em setembro, crescimento de 33% em 12 meses. O saldo das operações com linhas de capital de giro, incluindo aquelas baseadas em recebíveis, atingiu R$ 19 bilhões, evolução de 37,4% em relação a setembro de 2006. Já as operações de investimento registraram saldo de R$ 5,7 bilhões, evolução de 53,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Carteira de agronegócio - A carteira de agronegócios registrou saldo de R$ 48,4 bilhões no semestre, crescimento de 20,2% contra setembro de 2006.

Na execução de programas do Governo Federal, o Banco do Brasil baseia-se no recebimento de remuneração apropriada pelos encargos assumidos. A título de equalização, o Banco recebeu R$ 378 milhões no trimestre.

Financiamento de veículos - A carteira de financiamento de veículos encerrou o período com saldo de R$ 2,2 bilhões, aumento de 250,9% em relação a setembro de 2006. Merece destaque a estratégia de financiamento oferecido em concessionárias e multimarcas por meio de parcerias, responsável por R$ 428 milhões do total contratado no trimestre.

Receitas de prestação de serviços - As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 2,5 bilhões no trimestre, evolução de 10,9% em 12 meses. O resultado é explicado pelo crescimento da base de clientes – que alcançou 25,2 milhões de correntistas – e pela expansão da carteira de crédito.

Inadimplência - A inadimplência (operações vencidas há mais de 60 dias) caiu para 3,4% da carteira, contra 3,8% registrado no mesmo período do ano anterior. O índice de atraso (operações vencidas/carteira de crédito) ficou em 5%, em linha com o registrado do trimestre anterior (4,8%) e 30 pontos-base menor do que o de setembro de 2006. No trimestre, o BB recuperou R$ 302 milhões de operações baixadas em perdas.

As operações classificadas nos níveis de risco AA, A, B e C responderam por 90,7% da carteira do BB, em linha com os 91,5% observados no Sistema Financeiro Nacional (SFN). O risco médio da carteira do BB foi de 5,4%.

Crédito imobiliário - A parceria entre o BB e a Poupex para oferta de crédito imobiliário, iniciada em fevereiro, registrou R$ 175,71 milhões em cartas de crédito e financiamentos e acolheu propostas no montante de R$ 262,6 milhões. De fevereiro a setembro, foram liberados R$ 53,9 milhões.

Comércio exterior - A carteira de crédito para comércio exterior encerrou o trimestre com saldo de R$ 12,1 bilhões, crescimento de 14,6% em relação a setembro de 2006. Destaque para o Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) e o Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE), responsáveis por 63,3% da carteira. O volume contratado de ACC/ACE atingiu US$ 3,9 bilhões, incremento de 18,1% contra o mesmo período do ano anterior.

O Banco negociou US$ 12,6 bilhões em câmbio exportação, 20,2% a mais do que no mesmo período do ano anterior.

Como agente financeiro exclusivo do Programa de Financiamento às Exportações (Proex), o BB desembolsou US$ 104,2 milhões, no trimestre, atendendo a 51 empresas.

Cartões - No final do trimestre, o faturamento com cartões atingiu R$ 12,3 bilhões, registrando crescimento de 30,8% em relação ao mesmo período de 2006, e agregando R$ 542 milhões às receitas do BB. A base de cartões de crédito cresceu 56,1% em relação a setembro de 2006, alcançando 17,8 milhões de cartões emitidos.

Captação em depósitos - O BB registrou R$ 172,2 bilhões captados em depósitos totais. Em relação ao mesmo período do ano anterior, as captações de poupança cresceram 27,2 % e as de depósito a prazo 15,7%.

Recursos de terceiros - A BB DTVM alcançou R$ 206,9 bilhões em recursos administrados no final do trimestre, evolução de 14,5% em 12 meses. Merece destaque o crescimento de 120 pontos-base da participação dos estrangeiros e de 220 pontos-base do governo nas carteiras e nos fundos de investimento administrados pela BBDTVM.

BB participa na distribuição para o varejo em 13 ofertas públicas - No terceiro trimestre, por meio do Banco de Investimentos, o BB coordenou quatro operações de renda fixa e atuou em renda variável, como coordenador contratado em cinco ofertas públicas de ações, que totalizaram o volume de R$ 6,5 bilhões e R$ 4,4 bilhões, respectivamente. No varejo, entre debêntures e ações, o BB participou na distribuição de 13 ofertas públicas.

Seguros, previdência, capitalização - Os negócios com seguros, previdência e capitalização agregaram, entre resultado de equivalência patrimonial e receita de serviço, R$ 294,3 milhões às receitas do BB no trimestre incremento de 21% em relação a setembro de 2006.

A Aliança do Brasil arrecadou R$ 356 milhões em prêmios emitidos, e registrou 2,7 milhões de segurados em sua carteira.

A Brasilveículos alcançou R$ 247,6 milhões em prêmio emitidos, ultrapassando 700 mil veículos segurados, evolução de 12,2% em 12 meses.

A Brasilsaúde encerrou o período com uma carteira de 85 mil vidas e R$ 33,5 milhões em prêmios ganhos.

A Brasilprev arrecadou R$ 844,7 milhões no período, crescimento de 3,4% em relação ao mesmo período de 2006. Merece destaque o incremento de 76,5% nos produtos Júnior em relação ao mesmo período do ano anterior.

A Brasilcap alcançou R$ 1,4 bilhões em receitas de prêmios no terceiro trimestre. O faturamento da empresa, no trimestre, atingiu R$ 442 milhões.

Microcrédito - O Banco do Brasil e o Banco Popular do Brasil viabilizaram, no trimestre, 520,5 mil operações de microcrédito. No total, foram concedidos R$ 221,9 milhões em crédito no trimestre.

Receitas operacionais - As receitas operacionais totalizaram R$ 7,7 bilhões no trimestre, evolução de 9,3%. As despesas administrativas, impactadas pelo Plano de Afastamento Antecipado (PAA) e pela reestruturação da Cassi, totalizaram R$ 4,2 bilhões em setembro, crescimento de 21,6%. Com isso, o índice de eficiência no trimestre foi de 54,2%, contra 48,7% no mesmo período do ano anterior, e o de cobertura das despesas de pessoal com as receitas de prestação de serviço 102%, contra 115,8%.

Canais automatizados - No período, 90,7% das operações bancárias foram realizadas por meio de canais automatizados (TAA, Internet, celular, telefone, correspondentes bancários e POS). Só os TAAs responderam por 46,4% do total de transações. Merecem destaque o crescimento (set/06 – set/07) do número de transações processadas pela Central de Atendimento BB (telefone) – 12%, e do número de correspondentes bancários – 25%. | www.prnewswire.com.br

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