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25/07/2013 - 12:12

Sinal de alerta na saúde

As doenças crônicas se tornaram uma das maiores preocupações das autoridades médicas, principalmente em países de rendas média e baixa. Silenciosamente, elas vêm liderando as principais causas de morte e exigem medidas drásticas e políticas públicas eficazes. Relatório que acaba de ser divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que essas enfermidades foram responsáveis por dois terços de todas as mortes do mundo em 2011, com aumento de 60% em relação a 2000.

Os primeiros sintomas nem sempre são perceptíveis para o paciente, mas as doenças crônicas exigem tratamento constante para evitar a sua progressão para estágios mais avançados. As patologias cardiovasculares, por exemplo, lideram esse ranking, com 17 milhões de mortes apenas em 2011. O levantamento da OMS revela ainda que elas já respondem por três a cada dez óbitos no mundo. Câncer, diabetes e enfermidades pulmonares também estão entre as doenças crônicas.

As complicações decorrentes do uso do tabaco são outra preocupação alarmante às autoridades de saúde. Os problemas causados pelo fumo lideram as causas de doenças letais e já respondem por 10% das mortes dos adultos. O trabalho das autoridades de saúde nesse caso vai além das competências de diagnóstico e tratamento. A prevenção exige esforço redobrado com campanhas cada vez mais eficazes contra o consumo do tabaco.

As autoridades mundiais da área de saúde consideram o assunto preocupante e decidiram criar um plano de ação global com meta de reduzir em 25% as mortes prematuras por doenças do coração, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas. Em países como o Brasil, com projeções de envelhecimento rápido da população nos próximos anos, novas medidas preventivas devem ser discutidas e adotadas.

A prevenção é o principal caminho no tratamento dessas enfermidades. Elas diminuem a capacidade funcional dos pacientes, que necessitam de maior atenção. Por isso, quanto antes forem diagnosticadas, poderão ser garantidas melhor qualidade de vida e maior redução de custos para o sistema público de saúde, principalmente de gastos com internações hospitalares.

Outro importante fator para o êxito dessas políticas é a garantir que o paciente compre o medicamento e siga o tratamento. Hoje, as famílias carentes, por exemplo, gastam 5,8% da renda com remédios, segundo pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). A falta de recursos financeiros impede a continuidade do tratamento e cria um círculo vicioso, que só aumenta os gastos públicos com saúde.

Um novo modelo de acesso a medicamentos vem sendo oferecido por empresas que adotam o conceito de assistência farmacêutica, providos pelas PBMs (Pharmacy Benefit Management) e vem se tornando uma solução cada vez mais adotada por órgãos públicos e empresas privadas. No país, menos de três milhões de beneficiários já têm os custos dos medicamentos cobertos pelos seus empregadores. Experiências como as apresentadas pelas companhias de PBMs podem fazer a diferença na vida de milhões de brasileiros e tornar a vida melhor para pacientes e familiares.

.Por: Luiz Carlos Silveira Monteiro, CEO da ePharma.

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