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30/07/2013 - 07:44

Usiminas: boa evolução no resultado, será um novo patamar?


O BB Investimentos analisou os resultados da companhia no trimestre de 2013.

Vendas estáveis em siderurgia com foco maior no mercado interno – De acordo a análise de Victor Penna, do BB Investimentos, o segundo trimestre de 2013, a Usiminas apresentou um volume de vendas praticamente estável em relação ao trimestre anterior, com destaque para o avanço em chapas grossas (+29%) compensado pelo menor volume de vendas de laminados a quente (-5%), principalmente. Segundo a companhia, o desempenho em chapas grossas se deve à forte de demanda de setores como energia eólica e naval, e cujo salto mais significativo está por vir nos próximos exercícios. “No período, a concentração do mix de vendas aumentou ainda mais no mercado interno (cujos preços são superiores), passando a 91% do total e, com isso, o setor de siderurgia apresentou uma receita líquida 9% superior T/T. Já o CPV desta linha de negócios avançou positivamente em menor proporção (+4,5%) em relação ao trimestre anterior, resultando em um lucro bruto superior em R$ 115 milhões sobre o primeiro trimestre de 2013”, destacou o analista.

Estabilidade também nas vendas de minério - “O segmento de mineração registrou um volume praticamente estável no segundo trimestre de 2013 mas que, devido à queda no preço do insumo no período, acabou resultando em uma receita 10% menor. Na contramão, os custos do segmento avançaram 5% no mesmo comparativo que segundo a Usiminas, se deve a maiores gastos minerários”, continuou Penna.

Resultado operacional -As despesas de SG&A consolidadas também se mantiveram estáveis no trimestre sobre o primeiro trimestre de 2013, devido a queda no volume exportado de produtos siderúrgicos, compensadas pelo aumento de 3,1% nas despesas administrativas. Diante disso, e levando-se em consideração a melhoria operacional com aumento no volume de vendas no mercado doméstico segmento de siderurgia, o Ebitda ajustado alcançou R$ 441 milhões, com margem de 13,6% (+3,8 p.p. sobre o 1T13). “O Ebitda de siderurgia contribuiu com 66% do Ebitda total consolidado, versus 57% no trimestre anterior”, frisou Victor.

Resultado financeiro e lucro líquido - O resultado financeiro consolidado foi negativo em R$ 276 milhões no período, devido ao efeito da desvalorização cambial, cujo efeito no resultado financeiro foi negativo em R$ 186 milhões. Com isso, a Usiminas encerrou o segundo trimestre de 2013 com um prejuízo líquido de R$ 22 milhões (versus prejuízo de R$ 123 milhões no quarto trimestre de 2012).

Considerações -A Usiminas apresentou um resultado positivo no segundo trimestre de 2013, com o segmento de siderurgia mostrando uma continuação da evolução já apresentada nos trimestres anteriores, devido à maior destinação das vendas de aço para o mercado interno e ao efeito positivo de redução de custos no segmento de siderurgia. A elevação da margem Ebitda de siderurgia para dois dígitos não era atingida desde o trimestre de 2010. Após o encerramento do ciclo de investimentos neste segmento, a tendência é que a companhia consiga alcançar níveis de endividamento mais confortáveis (após a redução de 4,1x no 1T13 para 2,9x no 2T13 na Dívida Líquida/Ebitda), além do foco na ampliação da capacidade produtiva de minério para 12 milhões de toneladas após a conclusão do projeto Friáveis, cuja execução alcançou 95%. “A questão agora é acompanhar para ver se a companhia conseguirá manter esse ritmo de evolução nos próximos exercícios dado que não há perspectivas de aumentos consistentes na demanda, e o reajuste de preços acompanhará o mercado internacional cuja pressão permanece dado o excesso de capacidade mundial”, concluiu o analista do BB Investimentos.

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