Sistema TMS reduz em quase 10% gastos nas viagens corporativas

Tecnologia desenvolvida pela Argo IT permite planejamento mais eficaz e maior agilidade nas reservas de vôos e hotéis.

No esforço para aumentar sua competitividade no mercado nacional e mundial, grandes e médias empresas brasileiras começam a adotar sistemas online de gestão de viagens de negócios, seguindo uma tendência já consolidada nos Estados Unidos e Europa. Afinal, viagens corporativas estão entre as cinco maiores despesas nos balanços de boa parte das corporações. Por isso, ganhos de custos - e tempo - ­neste item certamente resultam em lucratividade.

Para atender a essa necessidade, um grupo de profissionais com sólidos conhecimentos do setor de viagens criou em 2006 a Argo IT, especializada em gestão de projetos e desenvolvimento de soluções baseadas na plataforma Web. A Argot IT desenvolveu o Travel Management System (TMS), uma ferramenta de operação simples que permite redução de 9,1%, em média, nos gastos com viagens. Pode ser facilmente integrado ao sistema da corporação e da agência de viagens com a qual opera.

Atualmente, 20 empresas de diferentes segmentos já adotam o TMS no Brasil. "No mercado brasileiro, calculo que apenas 5% das grandes companhias têm alguma ferramenta de planejamento de viagens", observa Luigi Botto, sócio da Argo IT. "É muito pouco. Nos EUA e Europa, cerca de 70% têm algum tipo de sistema de self-booking de vôos, hotéis e carros. Mas é um serviço que vai crescer muito rapidamente no Brasil, como ocorreu com o internet banking".

Por meio do TMS é possível comparar e filtrar em tempo real todas as opções cadastradas de companhias aéreas, hospedagem e locação de carros. A integração às reservas online é feita por meio de um sofisticado módulo de inteligência conectado aos serviços de companhias como TAM, Gol e OceanAir, entre outras, e de empresas que utilizam o sistema de conteúdo GDS, como a Varig e a maioria das bandeiras internacionais.

Em poucos minutos o próprio usuário pode fazer a reserva e emitir bilhetes, respeitando a política de viagens de sua empresa. Executivos, gestores da área, secretárias e outros funcionários autorizados só conseguem efetuar o self-booking dentro dos parâmetros previamente definidos para o tipo de serviço e fluxo de aprovação.

Na pesquisa de um vôo internacional, por exemplo, o sistema ordena com rapidez e precisão numa mesma tela as opções das várias companhias aéreas, com detalhes como tempo de duração, número de escalas, classe no avião ou assentos disponíveis. O TMS lista as tarifas que possuem o desconto de eventuais acordos comerciais da corporação com fornecedores e também as promocionais. Garante o controle total da solicitação de hotéis e veículos.

"Nas corporações sem um sistema eficiente de comparação e filtro, é muito comum haver acordos com companhias aéreas ou hotéis para obter tarifas reduzidas e eles não serem checados na hora de efetivação das reservas", explica Botto.

O TMS ainda emite relatórios precisos que propiciam o gerenciamento completo e eficiente dos gastos com as viagens. Outra vantagem é que está disponível 24 horas. Portanto, mesmo fora do País o executivo pode realizar o self-booking e alterar seu roteiro.

Para ser implementado, o TMS não exige investimentos em infra-estrutura. É um software flexível, projetado para trabalhar em conjunto com os sistemas mais utilizados mundialmente, com total segurança na transmissão de dados. A Argo IT treina no uso do TMS tanto a agência de viagens parceira da corporação como os funcionários autorizados a operar o self-booking.

Mercado bilionário - O planejamento por sistemas como o TMS propicia economia, já que 55% dos gastos nas viagens corporativas referem-se à parte aérea e de 25% a 30% a diárias de hotéis. Anualmente, o mercado brasileiro de viagens corporativas movimenta R$ 33,6 bilhões e gera 260.574 empregos, de acordo com pesquisa do Instituto de Estudos de Hospitalidade, Lazer e Turismo, realizada com o apoio da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) e Associação Brasileira dos Gestores de Viagens Corporativas (Abgev). Segundo esse estudo, as empresas brasileiras gastam por ano um total de R$ 15,5 bilhões com estas viagens, que representam 66,21% do PIB dos segmentos hoteleiro, aéreo e de locação de veículos. || www.argoit.com.br