Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

31/07/2013 - 08:13

Mercado livre precisa de investimentos mais acessíveis do BNDES

Segundo análise da Trade Energy, para o segmento usufruir das iniciativas do banco de fomento, os prazos de contratos de alocação de energia devem ser menores que os praticados hoje.

As recentes concessões de energia renovadas no Brasil, que foram inteiramente destinadas ao mercado cativo, e as demandas insuficientes nos últimos leilões de energia nova impactam no mercado livre de energia. "O conjunto da oferta nacional já não apresenta folga significativa em relação à demanda total. Para reverter esse cenário é preciso a atuação conjunta dos órgãos de planejamento, dos bancos de fomento e de investidores", afirma Regina Pimentel, assessora de gestão de risco na Trade Energy, comercializadora independente de energia.

A atual carteira de projetos do setor elétrico financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) chega a quase R$ 120 bilhões, com 158 projetos para o segmento energético. "Entendemos que o papel primordial do BNDES como fomentador é investir em infraestrutura. O problema é que o mecanismo utilizado majoritariamente para o setor elétrico exige contratos de alocação de energia de, no mínimo, dez anos, o que fica impraticável no mercado livre", ressalta a executiva.

Os consumidores livres trabalham com horizontes de previsibilidade menores. É importante notar que a demanda vai existir, mas a energia será vendida com risco de mercado alto, devido à volatilidade na percepção de preços. De acordo com Regina, devem ser desenvolvidos novos formatos de acesso do mercado livre a recursos do BNDES, como as debêntures de infraestrutura, acessíveis também ao gerador que investe para atender ao mercado livre. Este representa quase um terço do consumo nacional, abrangendo o, segmentos cujo desempenho se reflete na riqueza nacional.

"Cedo ou tarde os órgãos reguladores deverão incorporar no planejamento e incentivo a expansão desta parcela significativa da demanda nacional. O BNDES, pela sua natureza pública, deverá ser instrumento importante para isso", finaliza Regina Pimentel.

Trade Energy: é uma comercializadora independente com foco nos consumidores livres de energia elétrica e produtores independentes de energia. Tem grande experiência no setor, onde existe a possibilidade de gestão sobre este insumo, resultando custos menores e previsibilidade de preços futuros, o que garante economia e segurança com a contratação de energia elétrica. Fundada em 1998, a empresa foi uma das primeiras comercializadoras autorizadas pela ANEEL para atuar no mercado livre de energia e a ingressar na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). [www.tradeenergy.com.br].

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira