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15/11/2007 - 11:47

CSN atinge lucro líquido de R$ 2,4 bilhões, volume de vendas de 4 milhões de toneladas


Receita líquida de vendas de R$ 8,4 bilhões e EBITDA de R$ 3,6 bilhões até setembro de 2007 são recordes históricos da CSN.

São Paulo - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) (Bovespa: CSNA3; NYSE: SID) divulga seu resultado no terceiro trimestre de 2007 (3T07), apresentado conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, em Reais. Os comentários abaixo se referem aos resultados consolidados da Companhia e as comparações apresentadas são relativas ao terceiro trimestre de 2006 (3T06), exceto quando especificado de outra forma. Também são apresentadas comparações entre os resultados do terceiro trimestre de 2007 (3T07) e o do segundo trimestre do corrente ano (2T07).

A cotação da moeda norte-americana no Brasil em 28/09/07 era de R$ 1,839 por US$1,00.

Lucro líquido da Companhia é de R$ 2,4 bilhões, 123% superior ao Lucro Líquido do mesmo período de 2006, e é um recorde histórico da CSN, já a produção de aço bruto atingiu 1,4 milhão de toneladas no 3T07, superior em 10% ao 1,3 milhão de toneladas de aço bruto produzidas no 3T06. O volume de produtos de aço comercializado pela CSN no terceiro trimestre do ano em curso foi de 1,3 milhão de toneladas, o que representou um incremento de 7% em relação ao 3T06. Já o volume de 4,0 milhões de toneladas vendido até Setembro 2007 é novo recorde histórico da Companhia, e 24% superior ao mesmo período de 2006. A receita líquida no 3T07 atingiu R$ 3,0 bilhões e no acumulado até Setembro 2007 chegou a R$ 8,4 bilhões, recorde nos nove primeiros meses de um ano. Essas receitas líquidas são superiores em 14% e 30% respectivamente, em relação aos mesmos períodos de 2006. O EBITDA de R$ 1,3 bilhão no 3T07 é 43% maior do que o EBITDA registrado no 3T06. Até Setembro 2007, o EBITDA de R$ 3,6 bilhões também é recorde histórico. No 3T07, a margem EBITDA consolidada da CSN atingiu a 44%, o que correspondeu a um crescimento de 9 pontospercentuais em relação à margem EBITDA do mesmo período em 2006. Já a margem EBITDA da CSN (controladora) superou a marca de 51% no 3T07, maior 14 pontos percentuais se comparada àquela do 3T06. O custo médio de produção de placas até Setembro 2007 situou-se em torno de US$ 265/t, apesar da importante valorização de 15% da moeda brasileira ao longo dos últimos doze meses. Esse patamar de custos mantém a CSN entre as siderúrgicas mais competitivas e de maior rentabilidade, mundialmente.

Contexto Econômico e Cenário Setorial Brasil - A última pesquisa Focus – BACEN (Setembro de 2007) amplia a projeção média para o crescimento do PIB em 2007 de 4,5% para 4,73%. A expectativa é de que setores da economia tais como Agropecuária, Indústria e Serviços apresentem significativas expansões ainda este ano, com crescimento médio projetado de 4,98%, 4,60% e 5,32%, respectivamente, segundo fonte da Febraban.

As projeções médias de inflação, tanto para 2007 quanto para 2008, se elevaram, considerando-se a comparação do resultado das pesquisas realizadas pela Febraban em julho e em setembro do corrente ano. Em julho último, a previsão de mercado para a inflação medida pelo IPCA era de 3,66% para 2007; e, de 3,94% para o próximo ano.

Essas projeções subiram para os patamares de 3,98% e de 4,18%, respectivamente. A interrupção da trajetória de queda da taxa Selic não afetou as projeções de expansão das operações de crédito. A expectativa com relação às operações de crédito é de que apresentem um crescimento de 20% em 2007 e de 19% em 2008. Essas ampliações são esperadas em função de possíveis aumentos nos créditos às pessoas físicas, cujo crescimento esperado é de 24,6% para o ano em curso e de 22,8% para 2008. Esse fator deve influenciar direta e positivamente, entre outros, o setor de construção civil.

A conjuntura econômica mantém-se positiva após os bons resultados do PIB no primeiro e no segundo trimestre do ano. Na siderurgia, a capacidade instalada registrou o maior nível de utilização dos últimos 30 anos: 86,1% , de acordo com fonte da FGV.

O resultado do mercado siderúrgico de aços planos atingiu considerável crescimento no terceiro trimestre de 2007, incrementando seu volume de vendas em 18% em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaques para as altas no consumo dos setores Automotivo, de Bens de Capital, Construção Civil, de Semi-Elaborados e de Utilidades Domésticas e Comerciais. No acumulado do ano (janeiro-setembro de 2007) o crescimento registrado foi de 17%, em comparação com o acumulado dos primeiros nove meses do ano anterior.

O segmento de Construção Civil cresceu 11% de Janeiro a Setembro 2007, em comparação com igual período do ano anterior. O setor apresenta um cenário bastante favorável, e as estimativas do INDA para o fechamento do 2º semestre de 2007 permanecem em alta. As boas expectativas para o mesmo setor refletem, entre outros, contratações crescentes de obras públicas e de habitação popular. A ampliação do segmento imobiliário, o quadro da estabilidade macroeconômica e ganhos de renda têm suportado esse bom desempenho, e geram boas expectativas para o ano de 2008. O segmento de Distribuição também apresentou bons resultados no 3T07, ratificando o sólido desempenho do setor industrial brasileiro. A Distribuição continua sendo o principal segmento consumidor de aço das usinas brasileiras, uma vez que o mesmo é diretamente influenciado pelos demais setores consumidores de aço, segundo fonte da INDA.

Alguns setores em destaque: O setor de Máquinas e Equipamentos registrou crescimento acumulado de 28% nos nove primeiros meses do ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O desempenho do setor Agrícola foi igualmente positivo. Tanto os seus preços como a sua produção estão em alta. O setor de Utilidades Domésticas e Comerciais – “Linha Branca”- estima vendas superiores em 10% no último trimestre do ano em curso, em comparação a igual período de 2006. O segmento espera também crescimento de cerca de 20% nas vendas do varejo no último trimestre, de acordo com a fonte da Eletros.

No período de Janeiro a setembro 2007, o crescimento atingiu 16% em relação ao mesmo período de 2006. A indústria Automobilística (inclusive Autopeças) tem registrado recordes sucessivos nas suas vendas domésticas (medidas pelo número de veículos licenciados). De janeiro a setembro, o setor cresceu 27% em relação aos nove primeiros meses de 2006, com vendas de 1,74 milhão de veículos leves, caminhões e ônibus. A Anfavea estima crescimento de 25% em 2007 nas vendas no mercado interno em relação ao ano anterior, o que levaria o setor a atingir a marca recorde de 2,4 milhões de unidades vendidas no ano. Aços Planos = PLACAS + Chapa Grossa + LQ + LF+ LZ+ FM + Aços Especiais

O Mercado Internacional.: EUA: • Os setores Automotivo, Construção Civil e Linha Branca ainda não retomaram o nível esperado de demanda,mas a redução de seus estoques gera expectativa de recuperação a partir de 2008. • O preço do laminado plano não sofreu alterações significativas no 3T07. • A demanda mais fraca levou à redução de produção de algumas plantas siderúrgicas, que adicionalmente sofreram pressões nos custos das matérias-primas e fretes. • As importações de materiais revestidos sofreram reduções pressionadas pelo enfraquecimento do dólar.

Europa: • Forte entrada de produtos importados, principalmente de aços galvanizados procedentes da China, ainda impedindo a recuperação dos preços das usinas locais; há possibilidade de instalação de medidas protecionistas na Europa e também em outros mercados importantes, contra exportações diversas.• A retomada do ciclo de estocagem na Europa, com o final do verão no hemisfério norte acabou não acontecendo principalmente em função da demanda moderada, dos níveis de estoques que continuam altos e da exportação de produtos chineses.

Ásia: • Aumento na produção Chinesa em agosto e setembro manteve o mercado interno saturado, mas a retirada em junho/07, do benefício de 5% para o LQ, pelo governo Chinês e o aumento dos fretes, tendem a dificultar as exportações asiáticas. • Com a expectativa de aumentos nos custo das matérias-primas (minério de ferro e coque), as margens dos produtores chineses poderão ser afetadas, visto a expectativa limitada de repasse desses aumentos para os produtos finais.

Fretes Internacionais: • Acentuado aumento nos fretes marítimos vem provocando elevação nos custos das matérias-primas e redução nas receitas líquidas de exportações.

Perspectivas para o Mercado Internacional – 2008: • Espera-se que os efeitos acima mencionados sejam sazonais e que ao término dos mesmos sejam confirmadas as expectativas positivas em relação ao crescimento da demanda por produtos siderúrgicos já em 2008.

• Para o próximo ano estima-se também que os aumentos previstos nos preços das principais matérias-primas siderúrgicas e dos fretes marítimos levem os produtores mundiais a reverem seus preços, a fim de manterem suas margens operacionais.

• Nesse cenário a posição da CSN é de destaque, considerando-se a auto-suficiência da Companhia em relação aos principais insumos produtivos, com destaque para o minério de ferro.

Produção: A produção de aço bruto da CSN no 3T07 atingiu a 1,39 milhão de toneladas, 10% superior àquela do 3T06 e4% maior que o volume produzido no 2T07.

A produção de laminados na Usina Presidente Vargas, por sua vez, atingiu no 3T07 a marca de 1,18 milhão de toneladas, inferior em 10% e 13% respectivamente, em relação às quantidades produzidas no 2T07 e 3T06. Essas reduções se devem principalmente às atividades de manutenção das unidades de laminação, que foram realizadas e concluídas no mês de Agosto/07.

No 3T07, o volume de vendas no mercado interno, de 967 mil toneladas, apresentou alta de 6% em relação ao volume registrado no 2T07, reflexo do bom desempenho comercial em relação ao mercado doméstico, possibilitado pelo cenário favorável no Brasil. No comparativo com o 3T06, o resultado foi marcadamente positivo, com incremento de 22%.

Em função do aquecimento da demanda no mercado interno, o volume de exportações de 382 mil toneladas no 3T07 correspondeu a um decréscimo de 25% quando comparado ao volume exportado no 2T07. Já em relação ao 3T06, as vendas para o mercado externo apresentaram variação negativa de 18%, em função novamente da estratégia de priorizar o abastecimento do mercado doméstico, assegurando dessa forma a captura de melhores margens para a Companhia.

O volume total vendido acumulado nos nove primeiros meses do ano cresceu 24% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Considerando-se somente o 3T07, o volume total de vendas (MI+ME) comercializado pela CSN foi de 1,35 milhão de toneladas, o que representou um decréscimo de 5% em relação ao volume registrado no 2T07. Em relação ao 3T06 o volume trimestral de vendas cresceu 7%, novamente em função da forte demanda pelos produtos da CSN no mercado doméstico.

Em relação à participação no mercado interno de aços planos (LQ+LF+LZ+FM), a CSN alcançou 36% de “marketshare” no 3T07, 1% acima da participação do trimestre anterior e do 3T06. Essa é a melhor participação da CSN no mercado durante o ano de 2007. Destacamos os setores automotivo e de distribuição, com crescimento na participação de mercado, de 1% e 4% em relação ao 2T07, respectivamente. Por fim, ratificamos a liderança da CSN no setor de construção civil, onde a participação nos galvanizados supera 85% do mercado, reforçado pelas vendas dos produtos Galvalume e pré-pintado Já nas vendas por segmento de mercado, a Grande Rede (rede de distribuição) foi o maior setor consumidor, tendo representando 44% das vendas da empresa no 3T07, seguido pelos setores Automotivo, de Embalagens, Linha Branca & OEM e de Construção Civil, que representaram 16%, 14%, 13% e 13%, das vendas totais, respectivamente.

A segmentação das vendas da empresa ficou praticamente em linha com o 2T07, com exceção da Grande Rede, que aumentou sua participação em 1%. | www.csn.com.br | Por: PR Newswire

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