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02/08/2013 - 09:01

Bolsa de Valores: BB Investimentos divulga Carteira Sugerida

Tendência para agosto de 2013: estabilidade [com tendência indefinida].

O Ibovespa encerrou em 48.234 pts em julho, subindo 1,64%, na primeira elevação mensal do ano, acumulando agora -20,86% em 2013 e -14,02% em 12 meses. O índice vinha de queda de 11,31% (maior perda desde outubro de 2008, de -24,8%, no auge da crise do subprime nos EUA), bem como, de trajetória de seis meses consecutivos de baixas. Na primeira semana deste mês, no dia 5 de agosto [segunda-feira], bateu na mínima anual de 44.107 pts, com queda mensal de 7,06%, com firme saída de capital externo. “A partir daí, iniciou um paulatino caminho ascendente, tocando na máxima mensal de 49.669 pts (+4,66% no mês), no dia 29, e arrefecendo em seguida. Em verdade, o índice brasileiro tentou acompanhar os ganhos das bolsas de Nova York, mas, perdeu seu impeto nos três últimos pregões do mês, enquanto os investidores aguardavam a postura do Fed em relação a manutenção de estímulos econômicos. As suas resistências estão próximas de 49.700 pts, 50.700 pts e 54.300 pts, com suportes em torno de 48.000 pts, 45.500 pts e 44.100 pts”, disseram Nataniel Cezimbra e Hamilton Moreira Alves, analistas do BB Investimentos.

“No último dado disponível, até o dia 29 de julho [segunda-feira], a Bovespa mostrou entrada de capital externo de R$ 583,907 milhões, após a saída de R$4,073 bilhões em junho, acumulando ingresso de R$ 4,810 bilhões em 2013”, destacaram os executivos.

“Nos EUA, a expectativa dos agentes se manteve em torno do início da redução ou não dos estímulos financeiros do Federal Reserve. No dia 31 de julho[quarta-feira], o FOMC manteve inalterada a taxa de juros no intervalo entre zero e 0,25%, assim como o atual programa de afrouxamento quantitativo, no qual o banco central se compromete a comprar mensalmente US$ 45 bilhões em títulos soberanos de longo prazo e US$ 40 bilhões em bônus hipotecários. Em termos de indicadores, o payroll – variação em folha de pagamentos mostrou que a economia do país criou 195 mil postos de trabalho no mês de junho, igual variação de maio, porém acima das expectativas de criação de 165 mil empregos. O setor privado foi responsável pela criação de 202 mil vagas, enquanto o setor público foi reduzido em sete mil postos de trabalho. Já o índice ISM manufaturados mostrou que a atividade econômica subiu no mês passado, com o indicador ficando em 50,9, contra leitura de 49,5 em maio e vindo acima do consenso de 50,5. As bolsas dos EUA, o Dow Jones, a Nasdaq e o S&P 500 terminaram o mês em 15.500 pts (+3,96%), em 3.626 pts (+6,56%) e em 1.686 pts (+4,95%)”, informaram Cezimbra e Moreira Alves.

Perspectivas-”Para o mês de agosto não existe uma clara tendência mais definida. No último dia de julho [31], apesar do Fed ratificar a manutenção dos estímulos econômico-financeiros (QE3) no atual patamar de compra mensal de títulos em US$85 bilhões, não definiu o prazo em que permanecerá. As bolsas responderam com volatilidade e indefinição, que poderá prosseguir ao longo de agosto. Assim, monitorar as divulgações dos dados da economia dos EUA – quanto melhores, maiores as chances de terminarem os estímulos pelo Fed e Wall Street recuar. De outra mão, acompanhar as considerações do mercado brasileiro em relação aos números da economia da China”, concluiram os analistas.

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