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02/08/2013 - 09:20

Resultado da produção industrial foi bom e revela confiança, diz Coutinho


A produção industrial brasileira teve crescimento de 1,9% em junho deste ano, na comparação com o mês anterior. O dado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Industrial Mensal. Três das quatro categorias de uso da indústria tiveram alta na produção, com destaque para os bens de capital (máquinas e equipamentos usados no setor produtivo), com avanço de 6,3%. Os bens de consumo duráveis e os semi e não duráveis também tiveram altas, 3,6% e 2,9%, respectivamente. Já os bens intermediários, os insumos industriais para o setor produtivo, mantiveram a mesma produção de maio. Na comparação com junho de 2012, houve alta de 3,1%. Aumentos na produção também foram observados nos acumulados do ano (1,9%) e dos últimos 12 meses (0,2%).

Rio de Janeiro – O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse no dia 1º de agosto (quinta-feira), considerar bom o resultado da produção industrial nacional, que subiu 1,9% em junho na comparação com maio, conforme divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"É relevante sublinhar que, considerando as circunstâncias todas, é um bom resultado, um excelente resultado para um mês em que houve um movimento forte da taxa de câmbio e maior incerteza no cenário internacional", disse Coutinho.

A produção industrial cresceu 3,1% em comparação a junho de 2012. No acumulado de 2013, a taxa de crescimento é 1,9% e, nos últimos doze meses, acumula alta de 0,2%. O crescimento de 1,9% frente a maio – quando a produção industrial caiu 1,8%, para o presidente do BNDES "revela que o estado de confiança das indústrias em planos de produção foi mantido".

Coutinho disse ainda que o crescimento da economia americana, que avançou 1,7% no segundo trimestre deste ano, é uma boa notícia para os mercados, que já vinham reavaliando no mundo inteiro o impacto das mudanças no Fed (Banco Central americano), que fez um ajuste fiscal e causou ansiedade no primeiro semestre deste ano. "Os mercados sobrerreagiram de maneira muito nervosa", afirmou Coutinho.

Para ele, o momento é prematuro para traçar projeções para o Brasil, que pode manter um plano de investimentos independente de conjunturas. "Como no Brasil temos um conjunto de investimentos que não dependem de conjunturas, têm perfil de longo prazo, e correspondem a desequilíbrios e carências grandes de infraestrutura, esses investimentos, se estruturados de forma coordenada, têm a capacidade de gerar um ciclo de investimentos".

Sobre os desembolsos do BNDES, Coutinho afirmou que os feriados em decorrência da visita do papa Francisco podem deixar o resultado de julho abaixo do esperado, o que poderá ser recuperado em agosto.|ABr.

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