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03/08/2013 - 08:30

Semana Mundial do aleitamento materno

Mundo Verde dá dicas de alimentação para que não faltem nutrientes necessários para a saúde da mulher e a do bebê.

Na primeira semana de agosto é debatida a importância do aleitamento materno - um ato fundamental tanto para a saúde da mãe quanto para a do bebê. A amamentação natural é capaz de ajudar a evitar a morte de, aproximadamente, um milhão de crianças. Por isso foi decretada um direito das crianças pela Organização Mundial da Saúde, em 2009.

“O leite materno é o alimento mais importante nos primeiros meses de vida, pois ajuda a reforçar a imunidade contra doenças infecciosas e alérgicas. Amamentar também ajuda a reforçar os primeiros laços afetivos entre mãe e filho, transmitindo confiança e carinho. Essa troca auxilia no desenvolvimento da inteligência do bebê”, afirma Bruna Murta, nutricionista da rede Mundo Verde. Mamar também ajuda a fortalecer a musculatura da face da boca da criança, prevenindo futuros problemas na fala e na oclusão dos dentes.

Para as mães que amamentam, também há diversos benefícios, como a diminuição dos riscos de desenvolvimento de câncer de mama e o auxilio na recuperação do peso normal no pós-parto. “Isso porque a produção de leite gera muito gasto de energia”, pontua a nutricionista da Mundo Verde.

O período de aleitamento exige cuidados especiais com a alimentação, que está diretamente relacionada com a qualidade do leite. Por isso, ela deve ser particularmente variada e adequada às necessidades da mulher, para que ela consiga fornecer todos os nutrientes necessários ao bebê.

Mães que amamentam devem evitar cigarro, bebidas alcoólicas, café, chá preto, leite e derivados, alimentos com corante, alimentos light e adoçantes, além de não exagerar em temperos de odor forte, como o alho.

Devem ser inseridos na alimentação da mãe que está amamentando: . Linhaça e óleo de peixe: fontes de ômega 3, nutriente essencial para o desenvolvimento cerebral e visual. O consumo de fontes de ômega 3 pelas mães contribui para o desenvolvimento cognitivo do bebê, QI mais alto, melhor linguagem e habilidades de comunicação e diminuição das taxas de alergias e asma.

.Frutas vermelhas e roxas (açaí, morango, cereja, amora, mirtilo, cranberry): possuem alto teor de antioxidantes que têm sido relacionados com saúde vascular, da visão e cerebral.

. Probióticos: bactérias benéficas que habitam o intestino, levando ao equilíbrio da microbiota intestinal (flora intestinal). Sabe-se que um intestino saudável, melhora a absorção de nutrientes e ajuda na liberação de toxinas, levando a benefícios para a saúde da mãe e melhorando a qualidade do leite.

.Proteínas: A quantidade de proteínas deve ser consideravelmente aumentada, pois elas atuam na formação de novos tecidos no organismo da gestante, como a placenta, e no desenvolvimento de outros, como o útero e as mamas. Esses nutrientes também participam da formação e do crescimento do bebê. O melhor é variar as fontes de proteína, priorizando as de origem vegetal, como soja, ervilha, lentilha e feijões, frutas oleaginosas (nozes, castanhas, etc.), laticínios. Caso a opção seja as de origem animal, frango orgânico e peixe são melhores sugestões;

.A ingestão de líquidos na forma de água, sucos naturais, água de coco é fundamental para garantir a produção do leite.

.Abacate: fonte de gorduras monoinsaturadas, que são benéficas ao organismo, melhorando a qualidade do leite. Fonte também de luteína, nutrientes importante para a saúde ocular.

. Oleaginosas (nozes, castanhas, avelãs, amêndoas, pistache): excelentes fontes de gorduras insaturadas, vitaminas e minerais, antioxidantes e proteínas.

O consumo de cereais integrais, leguminosas, frutas, verduras e legumes orgânicos é fundamental para a saúde da mãe e para a qualidade do leite materno, garantindo a saúde do bebê. Devem ser ingeridos em grandes quantidades. É importante fazer pratos sempre muito coloridos;

Dica da nutricionista: fique atenta aos sinais dados pelo bebê. Se observar que ele apresenta cólicas, retire do cardápio, por 2 semanas, alimentos que desconfie que possa estar causando algum mal estar na criança.

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