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03/08/2013 - 08:46

Gasto anual das famílias brasileiras com artigos têxteis ultrapassa R$ 100 bilhões

Para o IDV, no futuro, será preciso aumentar a diversificação e a sofisticação dos produtos oferecidos aos clientes.

Um estudo realizado pela FGV Projetos, encomendado pela ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), revelou que o gasto anual das famílias brasileiras com produtos deste setor, em 2012, foi de R$ 102 bilhões, o que representou 3,7% das despesas de consumo destas famílias, parcela superior aos gastos com itens como medicamentos e eletrodomésticos.

Desse total, 45% referem-se à compra de artigos para mulheres. Na sequência, aparecem os gastos com aquisição de roupas masculinas (36%), infantis (17%) e tecidos e artigos de armarinho (2%). Regionalmente, os gastos foram distribuídos da seguinte maneira: Sudeste (46,3%), Nordeste (20,6%), Sul (18,9%), Norte (7,2%) e Centro-oeste (6,9%).

Esta ampla pesquisa, denominada Análise da Estrutura Setorial da Cadeia Têxtil Brasileira e Perfil de Consumo de Artigos de Vestuário, também apontou que o PIB da cadeia têxtil em 2012 atingiu R$ 38,3 bilhões, distribuídos em fabricação de produtos têxteis (R$ 8,1 bilhões), confecção de artigos de vestuário e acessórios (R$ 9,5 bilhões) e varejo de produtos têxteis e de confecção (R$ 20,7 bilhões).

De acordo com o presidente do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), Flávio Rocha, os ganhos de produtividade alcançados nos últimos anos devem servir de plataforma natural para aumentar a diversificação e a sofisticação dos produtos oferecidos aos clientes. “Os países de maior renda per capita são grandes exportadores, mas também grandes importadores de produtos de confecção. Esse fato sugere que, no futuro, o consumidor brasileiro irá demandar, ainda mais do que hoje, uma gama variada de produtos de vestuário. Mas essa variedade exige acesso crescente aos fluxos de comércio internacionais. Isso não significa que a indústria local de produtos têxteis e de confecção irá perder mercado. Porém, precisará buscar se internacionalizar em escala crescente, exportando e importando insumos e bens finais. Sem isso, haverá crescente descompasso entre a produção nacional e a demanda dos consumidores, com prejuízo tanto para estes quanto para as empresas do varejo”, analisa Rocha.

Outro dado interessante apontado na pesquisa diz respeito aos empregos gerados pelo setor têxtil, que em 2012 atingiu a marca de 1,7 milhão, o equivalente a 3,7% do total de empregos formais no país. “Destes, o varejo têxtil foi responsável por 693 mil postos de trabalhos, ou seja, 10,6% dos empregos gerados por todo o comércio varejista”, conclui Rocha.

O IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) representa 42 empresas varejistas de diferentes setores, como alimentos, eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas, produtos de higiene e limpeza, cosméticos, material de construção, medicamentos, vestuário e calçados. Atuante em todo o território nacional, o IDV tem como principal objetivo contribuir para o crescimento sustentável da economia brasileira, além do desenvolvimento do varejo ético e formal.

Conheça as empresas associadas: Bob´s, B2W, BR Home Centers, C&A, C&C Casa e Construção, Centauro, Decathlon, DPaschoal, Fnac, Fototica, Grupo Dimed-Panvel, Grupo Pão de Açúcar, Habib’s, Hering, Insinuante, Itapuã Calçados, Kalunga, Leo Madeiras, Leroy Merlin, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Lojas Americanas, Lojas Cem, Lojas Leader, Lojas Renner, Lojas Riachuelo, Lojas Marisa, Magazine Luiza, Ammo/Varejo, O Boticário, Paquetá, Pernambucanas, Polishop, Quero-Quero Casa e Construção, Raia Drogasil, Ráscal, RiHappy, Telhanorte, Tok&Stok, Walmart, Zelo e GS&MD- Gouvêa de Souza.

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