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03/08/2013 - 09:36

Neurociência e a potencialização do aprendizado

Métodos de aprendizagem baseados na Neurociência são cada vez mais utilizados em escolas, treinos e até cursos de inglês, para melhorar e enriquecer os processos de memorização e assimilação.

Quando nascemos, o nosso cérebro tem centenas de bilhões de neurônios, algo comparável, proporcionalmente, ao número de estrelas que habitam a nossa galáxia. Ao longo dos anos, o nosso cérebro se modifica, nos tornando capazes de aprender coisas novas constantemente. A partir do contato com o ambiente, o órgão mais complexo do corpo humano é responsável pela formação da memória, que é mais efetiva quando a nova informação é associada a um conhecimento prévio. É essa ligação que a Neurociência estuda, a fim de potencializar a capacidade de aprendizado do cérebro humano.

A partir desses estudos, foram criados, no mundo moderno, métodos de aprendizado que já eram objetos de estudo de antigos cientistas, como Jean Piaget e David Ausubel. Hoje, escolas aplicam aos seus programas didáticos os ensinamentos da Neurociência, que ajudam a ativar o cérebro das crianças, permitindo àquelas que tem dificuldade em aprender a ler, por exemplo, a quebrarem essa barreira. Alguns estudos na área afirmam que qualquer um é capaz de aprender e ganhar certas habilidades, como tocar um instrumento ou praticar um esporte, basta praticar. Conforme o cérebro grava, através da repetição, os caminhos a serem percorridos para executar essas atividades, elas são feitas com cada vez mais precisão.

Esse é um dos métodos utilizados pela Cerego English, sistema de fixação de vocabulário da língua inglesa, que está disponível online, e é recomendado para todas as idades. Através de estudos da memória, a ferramenta foi desenvolvida por especialistas da Universidade de Nova York com a finalidade de devolver ao estudante as palavras que sua memória está prestes a descartar. É o que explica Zach Ashton, gerente da Cerego no Brasil:

A ferramenta foi feita a partir de estudos de neurociência e conhecimento dos nossos linguistas. Então, ela combina técnica de memorização com o idioma, possibilitando ao usuário absorver o conteúdo conforme pratica os exercícios. O sistema detecta palavras de diferentes áreas do vocabulário e faz repetições em períodos estratégicos, assim ele adapta a repetição. O sistema faz um rastreamento do desempenho do usuário, identificando desde uma palavra simples até um vocabulário rebuscado que ele aprendeu. A partir disso, ele mapeia o grau de memorização em cada área, estimulando o usuário a pensar nas palavras sujeitas ao esquecimento na frequência certa.

Cada vez mais, a Neurociência se torna um aliado de professores, treinadores de esporte e sistemas tecnológicos de ensino. Isso por que a ativação do cérebro para o aprendizado é essencial para o sucesso de alunos e esportistas. Métodos como o Biofeedback, que ajuda a regular a respiração para controlar os batimentos cardíacos em situações de tensão, e a memória associativa são diferenciais na performance de alunos e atletas.

Em Macaíba, que fica em Natal, um projeto pioneiro e ambicioso na área da Neurociência está sendo colocado em prática. Trata-se do Campus do Cérebro, uma escola que terá como base de ensino as descobertas da neurociência e ficará ao lado de um prédio onde cientistas farão novos estudos na área. As informações provenientes desses mapeamentos, assim como o nosso cérebro, parecem não ter limites. A Neurociência está aí para alimentar os bilhões de neurônios que compõem a nossa mente, tornando-a cada vez mais forte e produtiva.

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