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03/08/2013 - 09:46

Vendas de material de construção crescem 11% em julho

De acordo com pesquisa mensal sobre desempenho de vendas do varejo de material de construção divulgada hoje, 2 de agosto, pela Anamaco – Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção, as vendas do setor cresceram 11% em relação a junho. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o desempenho foi 2% superior. Na avaliação do período janeiro – julho de 2013 sobre janeiro – julho de 2012, o setor está 3,5% acima. Na somatória dos últimos 12 meses, as vendas tiveram um crescimento de 2,5%.

Todos os segmentos avaliados pelo estudo apresentaram um aumento no volume de vendas variando de 7% a 12%. A pesquisa apurou que apenas iluminação e metais tiveram um aumento menos expressivo - 3% e 4% respectivamente. O crescimento ocorreu em todas as regiões do país.

“Com este crescimento de julho, recuperamos as perdas de junho”, afirmou Cláudio Conz, presidente da Anamaco. “Os resultados positivos também se refletem na intenção de contratação de funcionários para o mês de agosto, que aumentou de 23% para 27%, e o mais importante e a percepção de que o crescimento continuará ao longo dos próximos meses”, disse.

Em julho, observou-se a reversão da tendência de pessimismo com relação ao Governo, que vinha aumentando desde março. Entretanto, a intenção de investimentos nos próximos 12 meses manteve-se no mesmo patamar de junho.

Para Conz, este bom resultado refletirá positivamente na reposição dos estoques do varejo, já que no segundo semestre as vendas sempre foram superiores. “Acreditamos que as vendas do segundo representarão 60% das vendas do ano todo”, esclareceu. “Alguns setores, principalmente os que são mais afetados pelo expressivo aumento do dólar, que influencia suas matérias primas, terão maiores dificuldades de vendas, pois o varejo está muito resistente a repassar aumentos de preços ao consumidor”, acrescentou.

Desoneração da folha e prorrogação da desoneração do IPI-No último dia 22 de julho, foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff o projeto de conversão da MP 610 que incorpora disposições da desoneração da folha de pagamento para diversos setores, entre eles o varejo de material de construção. “Esta medida é muito é positiva para o nosso setor e estamos levando ao Ministro da Fazenda nossa preocupação para que seja definido o mais rápido possível a extensão da prorrogação do IPI que vence em dezembro”, contou Conz.

Diferentemente de outros segmentos, este anuncio muito em cima da data não atrai o consumidor. “Como os estoques estão baixos, qualquer movimentação mais acentuada poderá levar ao desabastecimento e, como consequência, ao aumento dos preços que estão muito estáveis; no nosso segmento, a taxa de inflação foi metade dos números oficiais”, disse.

De acordo com a Anamaco, o impacto da não prorrogação do IPI será de 8% no aumento dos custos dos produtos imediatamente e prejudicará muito as obras do Minha Casa Minha Vida, cujos contratos não preveem estes aumentos nos preços.

Segundo a entidade, o varejo de material de construção registrou recorde de faturamento em 2012, com cerca de 55 bilhões de reais.

Anamaco -Fundada em dezembro de 1984, a Anamaco - Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção - é uma entidade de classe, sem fins lucrativos, que funciona como interface entre os órgãos governamentais e as Acomacs e Fecomacs, demais entidades, fabricantes e comerciantes de material de construção.

O nosso papel é desenvolver ações junto ao poder público apresentando sugestões e projetos que têm por objetivo aumentar as vendas de material de construção, promovendo o desenvolvimento do setor e do país como um todo. A Anamaco também promove discussões em torno de assuntos que podem interferir diretamente na cadeia produtiva da Construção, como questões ligadas à tributação, projetos de lei etc. O nosso presidente, Cláudio Elias Conz, é membro do Conselho Curador do FGTS, do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República e do Grupo de Avanço da Competitividade.

Com cerca de 139 mil lojas em todo o país, o setor de material de construção é parte integrante do complexo denominado de “ConstruBusiness”, que representa 13% do PIB brasileiro. A Cadeia da Construção Civil emprega 15 milhões de pessoas, sendo quatro milhões diretamente, com um expressivo poder multiplicador sobre demanda doméstica, e um mínimo viés importador, com um superávit comercial de cerca de US$2,5 bilhões ao ano entre bens e serviços.

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