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15/11/2007 - 12:21

Afro-brasileira


O lançamento do livro de Roberto Conduru, será dia 1º de dezembro, sábado, de 17 às 19 horas, no Museu de Arte da Pampulha, Av. Otacílio Negrão de Lima 1658 Belo Horizonte (MG).

O livro discute a problemática cultural afro-brasileira e suas manifestações artísticas, desde a vinda dos africanos para o Brasil e sua escravidão na Colônia, até às mudanças de configurações culturais e artísticas no império, na modernidade e na contemporaneidade. Arte Afro-brasileira é o segundo número da Série Historiando a Arte Brasileira, que discute um tema específico da História da Arte Brasileira e sua aplicação pedagógica (em sala de aula). As orientações didáticas deste título foram elaboradas pelos professores Lúcia Gouvêa Pimentel e Alexandrino do Carmo. A série é coordenada por Marília Andrés Ribeiro e Fernando Pedro da Silva e tem o apoio do Comitê Brasileiro de História da Arte.

Roberto Conduru é pesquisador da cultura artística afro-brasileira, professor da UERJ e da PUC/RIO. Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UFRJ, especialista em História da Arte e Arquitetura, mestre em História Social da Cultura pela PUC/RIO e doutor em História pela Universidade Federal Fluminense. Publicou Willys de Castro (2005) e Vital Brazil (2000) pela CosacNaify, entre outros livros. Atualmente é presidente do Comitê Brasileiro de História da Arte. Carlos Eugênio Marcondes de Moura apresenta o livro com as seguintes palavras: “Na abertura de seu texto luminoso, Roberto Conduru coloca o leitor diante de um conjunto de questões perturbadoras, ao elencar interrogações em torno da definição do que vem a ser arte afro-brasileira. Depois, aborda muitas contribuições artísticas dos africanos seqüestrados pelo tráfico e trazidos ao Brasil, ao longo de quatro séculos, e de seus descendentes, até hoje. Analisa a arte sacra, resgatada pela memória, pela oralidade, pelo fervor religioso, nos templos de candomblé, xangô, mina e batuque, que se irradiaram do Maranhão ao Rio Grande do Sul, e pelas elaborações dos terreiros de umbanda, uma religião“brasileira” por excelência. Nessa arte inspiraram-se artistas como Mestre Didi, Rubem Valentim, Abdias Nascimento, Emanoel Araújo e Carybé, entre tantos outros, cuja obra, prestigiosa e reconhecida, é analisada com grande originalidade. Conduru também se refere às representações da negritude sob o olhar etnocêntrico de artistas europeus, além de certa pintura histórica que apresenta uma visão falseada da condição do negro e de sua ativa luta pela liberdade. A opressão sofrida pela mulher negra, a reafirmação da negritude, a transgressão, a revolta contra a censura e o racismo, são alguns dos temas expressos através de variadas linguagens artísticas. Questões que são esmiuçadas pelo autor, nesta que é uma das mais fecundas contribuições ao entendimento do que seja uma arte afro-brasileira. Seu texto se encerra mostrando como o imaginário religioso ainda é o ponto de conexão mais freqüente de artistas com a cultura afro-brasileira, não se limitando, porém, a esse veio”.

A publicação é composta por 120 páginas, ricamente ilustrada, em formato brochura. Pode ser encontrada nas livrarias do país e através do site da C/ Arte: www.comarte.com, ao preço de R$45,00. Outras informações podem ser obtidas na Editora C/ Arte, através do telefax: (31) 3491-2001.

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