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07/08/2013 - 07:54

CSN atinge recordes no faturamento e volume vendido de aço no 1S13

São Paulo-A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) (BM&FBovespa: CSNA3) (NYSE: SID) divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2013 (2T13), no dia 6 de agosto (terça-feira). A CSN efetuou vendas recordes de 3,1 milhões de toneladas de aço no 1S13, 15% superiores às vendas do 1S12, com foco no mercado interno, que atingiu vendas de 2,4 milhões de toneladas. O volume vendido no 2T13 foi de 1,6 milhão de toneladas.

De acordo com o comunicado da companhia, a receita líquida de R$6,1 bilhões do segmento de siderurgia no 1S13 é recorde e 21% maior que a registrada no 1S12. No 2T13 a receita líquida de R$3,1 bilhões da siderurgia também recorde, é 7% superior àquela do 1T13.

As vendas de minério de ferro atingem 6,0 milhões de toneladas no 2T13 e crescem 45% em relação ao 1T13.

O lucro bruto consolidado atingiu R$1,0 bilhão no 2T13, sendo 32% superior ao realizado no 1T13. O Ebitda ajustado de R$1,1 bilhão do 2T13 cresceu 21% em comparação àquele do 1T13. Os Ebitdas da mineração e siderurgia do 2T13 cresceram 22% e 17% respectivamente em relação ao 1T13.A margem Ebitda atingiu 24% no 2T13, um crescimento de 2 p.p. em relação ao 1T13.A CSN terminou o primeiro semestre com disponibilidades de R$15,1 bilhões, mantido o critério de consolidação proporcional.

As perspectivas para a atividade econômica global são de crescimento moderado. O Purchasing Managers Index (PMI) da manufatura global atingiu 50,6 pontos em junho, configurando expansão pelo sexto mês consecutivo.

Apesar do fortalecimento do consumo privado nos Estados Unidos e no Japão, os altos níveis de desemprego, principalmente na Europa, as restrições fiscais em algumas economias maduras e o menor ritmo de crescimento da China apontam para um crescimento econômico frágil em 2013. Nesse cenário, os bancos centrais de países desenvolvidos mantiveram as taxas de juros em níveis mínimos históricos, enquanto, em alguns países emergentes, prevalecem políticas monetárias expansionistas. Para 2013, a expectativa do Fundo Monetário Internacional é de um crescimento do PIB global de 3,1%, estável em relação a 2012.

EUA-No 2T13, o PIB norte-americano registrou crescimento anualizado de 1,7%, frente aos 1,8% registrados no 1T13, influenciado principalmente pelo consumo das famílias. Para 2013, o FED projeta um crescimento do PIB entre 2,3% e 2,8%. Segundo a instituição, a produção industrial registrou crescimento de 0,3% em junho, com uma taxa de utilização da capacidade de 77,8%. O PMI da indústria manufatureira, por sua vez, atingiu 50,9 pontos em junho, frente a uma retração de 49,0 pontos em maio.

Europa-No 1T13, o PIB da Zona do Euro apresentou o sexto trimestre consecutivo de contração, com queda de 0,2% sobre o 4T12. A Alemanha, maior economia da região, apresentou crescimento de apenas 0,1% no trimestre, enquanto a França registrou retração de 0,2%. Para 2013, o Banco Central Europeu projeta uma retração do PIB de 0,6%.

A taxa média de desemprego de 12,2% em maio na Zona do Euro manteve-se praticamente estável em relação ao mês anterior, com 19,3 milhões de desempregados. Grécia e Espanha continuaram a apresentar as taxas mais altas, em torno de 27%, enquanto na Alemanha o índice ficou em 5,3%.

O PMI da manufatura, por outro lado, atingiu em junho seu maior nível em dezesseis meses, com 48,8 pontos. No Reino Unido o PIB do 2T13 registrou crescimento de 0,6% sobre o 1T13, enquanto a inflação anualizada subiu de 2,7% em maio para 2,9% em junho. A previsão de uma inflação superior a 3% pelo Banco da Inglaterra para 2013 deve influenciar os gastos do consumidor, pressionando negativamente o crescimento econômico.

Ásia Na China, alguns indicadores apontam para uma desaceleração da atividade econômica. Segundo o National Bureau of Statistics of China, o PIB do 2T13 registrou crescimento de 7,5%, queda em relação ao crescimento de 7,7% verificado no 1T13 e de 7,9% no 4T12.

O PMI da manufatura, por sua vez, registrou queda no 2T13, vindo de uma expansão de 51,6 pontos em março, para uma retração de 48,2 pontos em junho.

De outro lado, a economia japonesa apresentou crescimento anualizado de 4,1% no 1T13, influenciado pelo consumo privado e pelas exportações, beneficiadas pela política de desvalorização do iene. Em abril, a produção industrial apresentou alta de 0,9%, enquanto as vendas no varejo tiveram expansão de 0,6%. O PMI da manufatura, por sua vez, atingiu 52,3 pontos em junho, acima dos 51,5 pontos registrados em maio, sendo a quarta expansão consecutiva mensal e o melhor resultado em 28 meses.

Brasil-O PIB do primeiro trimestre de 2013 registrou alta de 0,6%; o resultado reflete o crescimento de 9,7% da agropecuária, de 4,6% na formação bruta de capital fixo e de 0,1% no consumo das famílias. Nos doze meses encerrados em março/13, o PIB cresceu 1,2% em relação a igual período de 2012. Para 2013 o relatório FOCUS do Banco Central prevê um crescimento do PIB de 2,24%.

A produção industrial de maio, por sua vez, apresentou queda de 2,0% em relação a abril, apesar do crescimento de 1,7% no acumulado do ano frente a igual período do ano passado.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou crescimento de 0,26% em junho/2013, totalizando 6,70% nos últimos doze meses, acima, portanto, do teto da meta definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM). Nesse contexto, o COPOM, em sua última reunião realizada em julho, elevou a taxa de juros Selic pela terceira vez consecutiva, para 8,50% ao ano.

Do lado do câmbio, o real depreciou 10% frente ao dólar americano no 2T13, atingindo R$2,22/US$ ao final de junho, enquanto as reservas internacionais totalizaram US$371 bilhões. [www.csn.com.br].

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