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09/08/2013 - 07:04

Braskem continua a expandir a taxa de operação de suas centrais petroquímicas


São Paulo – A utilização de capacidade das centrais petroquímicas da Braskem chegou a 94% no 2º trimestre, mantendo a trajetória de recuperação verificada no trimestre anterior, quando sua taxa média de operação foi de 90%. Essa taxa é a maior desde o terceiro trimestre de 2009. Tal desempenho reflete ganhos de eficiência operacional no período e também foi positivamente impactado pelo estímulo do governo, que editou medida provisória ainda não aprovada pelo Congresso desonerando a compra de matérias-primas para a primeira e segunda gerações da indústria química brasileira, a partir de 08 de maio (quinta-feira), com o objetivo de dar mais competitividade ao setor.

O consumo aparente por resinas termoplásticas no mercado doméstico chegou a 1,4 milhão de toneladas durante o segundo trimestre e a 2,7 milhões de toneladas no acumulado do semestre, com alta de 10% na comparação com o trimestre anterior e de 15% ante o primeiro semestre de 2012. Três fatores contribuíram para esse resultado: a recomposição de estoques na cadeia, a forte entrada de resina importada com incentivo tributário antes do final da chamada guerra dos portos e o bom desempenho de alguns setores da economia, com destaque para o agronegócio, automotivo e infraestrutura. A Braskem também ampliou suas vendas no mercado interno para 947 mil toneladas no 2º trimestre, crescimento de 19% em relação a igual período do ano passado.

Com a evolução da eficiência operacional, o Ebitda da companhia atingiu R$ 1,1 bilhão no segundo trimestre, uma elevação de 12% ante o primeiro trimestre do ano, como resposta do maior volume de vendas, da melhora de margens das resinas termoplásticas no mercado internacional e do impacto positivo da desoneração fiscal.

“Os resultados alcançados no último trimestre refletem o empenho das equipes internas em operar cada vez melhor as nossas centrais, somado a fatores externos positivos como o crescimento do mercado e a elevação dos spreads internacionais das resinas”, avalia Carlos Fadigas, presidente da Braskem. “No entanto, esses sinais de recuperação ainda são tímidos diante dos desafios de custos que o nosso setor enfrenta no país, especialmente em relação à competitividade que o gás de xisto (shale gas) proporciona à petroquímica norte-americana, razão pela qual é imprescindível que a medida provisória de desoneração das matérias-primas seja aprovada o mais breve possível pelo Congresso”, complementa.

A receita líquida consolidada da Braskem somou R$ 9,5 bilhões no segundo trimestre, um crescimento de 6% em relação ao 2º trimestre de 2012, influenciado pelo maior volume de vendas de resinas e petroquímicos básicos, pela elevação dos preços internacionais das resinas e pela apreciação média do dólar.

A dívida líquida consolidada da Braskem apresentou uma redução de 5% no segundo trimestre, alcançando US$ 6,9 bilhões em 30 de junho de 2013. A alavancagem financeira da Companhia, medida pela relação entre dívida líquida/EBITDA dos últimos 12 meses, foi de 3 vezes excluindo-se o projeto México, queda de 10% sobre o trimestre anterior.

Vale mencionar que, no fim de julho, a subsidiária Braskem-Idesa sacou a primeira parcela do project finance no valor de US$ 1,5 bilhão. Este saque permitiu que a subsidiária repagasse no final de julho os aportes antecipados pelos acionistas, que no caso da Braskem totalizaram US$ 649 milhões.

Por exportar regularmente parte de sua produção, e com o objetivo de melhor refletir as variações cambiais no seu resultado, a Braskem decidiu designar, a partir de 1º de maio, parte dos seus passivos em dólar como hedge de suas futuras exportações. Nesse contexto, o resultado líquido da Companhia foi um prejuízo de R$ 128 milhões no 2º trimestre. No acumulado do ano, a Braskem registra lucro líquido de R$ 99 milhões.

Em linha com o compromisso de realização de investimentos com retorno acima de seu custo de capital, a Braskem destinou para esse fim pouco mais de R$ 1,0 bilhão no 1º semestre de 2013. Desse montante, 47% (R$ 493 milhões) foram direcionados à implantação do projeto no México, em decorrência da retomada dos investimentos via equity e da antecipação de alguns desembolsos referentes ao avanço na construção do complexo. A Companhia destinou ainda R$ 486 milhões para manutenção, visando manter seus ativos com altos níveis de eficiência e confiabilidade. Para 2013, o investimento estimado da Braskem é de R$ 2,2 bilhões.

“No curto prazo, seguiremos focados na criação de um ambiente de negócios mais propício para o setor petroquímico e de plásticos no Brasil, através da aprovação da desoneração das matérias primas e de programas de desenvolvimento da cadeia dos plásticos”, afirma Fadigas. “Ao mesmo tempo seguiremos trabalhando nos projetos de crescimento com acesso a matéria-prima competitiva, com o avanço na construção do projeto no México, viabilização do Comperj e avaliação de oportunidades nos Estados Unidos”, acrescenta.

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