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15/11/2007 - 13:17

HPC lança produto diferenciado para cidades com violência média


Nível IIA custa 40% menos que uma blindagem IIIA.

Segurança é o fator primordial na decisão de quem blinda seu automóvel. Entretanto, para um país como o Brasil de vasto território e diferenças meteorológicas, econômicas e culturais existe a necessidade de se desenvolver produtos diferenciados para cada cidade ou região. Atualmente, já são aproximadamente 22 mil veículos blindados em todo o Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin).

Pensando nisso, a HPC Blindados (High Protection Company) está lançando no mercado um novo produto adequado a cidades do interior de São Paulo, Minas Gerais (BH), Pernambuco (Recife), Ceará (Fortaleza) entre outras no país. Trata-se do nível de proteção IIA, com o preço de R$ 28 mil. Pioneira na tecnologia de blindados, a HPC já atua na área de blindagem com os níveis 3 até 7, usado em países em guerra, como o Iraque.

No nível IIA da norma padrão NIJ (National Institute of Justice- EUA) aplica-se kit de vidro de 17mm a um peso médio de 120 kg e painéis de aramida com overlap’s em aço 3 mm com um peso adicional de 40 kg (para modelos Sedan’s). Já no nível IIIA da norma NIJ são aplicados vidros de 21 mm com um peso médio de 152 kg e painéis de aramida com overlap’s em aço 3mm com um peso adicional de 68 kg (para modelos sedan’s). As mantas de aramida são pré-moldadas de acordo com a marca e modelo dos veículos e são conhecidas como Kevlar e Twaron (fibra sintética que é cinco vezes mais resistente que o aço).

Para reduzir o peso do carro em até 80 quilos, a HPC inovou ao utilizar uma manta de aramidas moldada com 9 camadas para o nível IIIA e 6 camadas para o IIA. Isso resulta em 95% da blindagem “opaca”, que é feita com esse material, ficando o aço dos overlap’s com os outros 5%.

Vale lembrar que a estrutura balística no nível IIA da norma NIJ pode chegar a 15 mm e no nível 3A da norma NIJ a 17mm. Os procedimentos de blindagem levam cerca de 15 dias. Os modelos mais blindados são Freelander, Fusion, Honda Civic, Hilux, Pathfinder, Pajero, Sentra, Tucson, Vectra e Volvo C30.

Números do setor - Segundo a Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), no ano de 2006, houve um crescimento de 13% no setor de blindados, em comparação a 2005. O percentual é equivalente ao aumento de 3.622 veículos com o serviço, em relação a 2005, ano em que foram trabalhados 3.206 carros. Para blindar um automóvel gasta-se perto de R$ 60.000, 00. O boom da blindagem em 2006 aconteceu em maio do mesmo ano, quando começaram os primeiros ataques do crime organizado em São Paulo. Donos de 351 automóveis recorreram ao serviço de proteção, na época. Para 2007, a expectativa é de um aumento de 12,5%.

O perfil de quem mandar blindar seus veículos não é mais só do chamado público AAA. A classe média também já concluiu que segurança é um item que não pode ser negligenciado. (tabela abaixo). De acordo com o levantamento do Exército sobre armas apreendidas em São Paulo entre 2003 e 2006, 87,7% das armas monitoradas no país eram revólveres, 11,93% eram pistolas e 0,037% espingardas, carabinas ou pistolões. Isto é, o nível IIA atende perfeitamente estes 99,63%, com um custo quase 40% menor do que uma blindagem IIIA.

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