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13/08/2013 - 09:37

Fazendeiro plug@do

O perfil do moderno criador de gado mudou. Atenta às demandas do novo fazendeiro conectado, empresa sul-mato-grossense faz parceria com a Embrapa para desenvolver e comercializar mangueiros para gado, com a qualidade da madeira tratada.

A figura do pecuarista brasileiro bem-sucedido nada tem a ver com antigos estereótipos. Hoje, mobilidade é a marca do novo fazendeiro que usa “smartphone” para saber a previsão do tempo ou as cotações, com ajuda do “tablet” monitora o rebanho e mantém uma completa base de dados sobre o agronegócio em seu “notebook”. Estuda e entende de áreas tão diversas como veterinária, química e biologia, além de ser um administrador preparado. Mas, apesar desse banho de conhecimento e informatização, o gado ainda é de carne e ossos e equipamentos, como mangueiros ou currais, continuam sendo construídos e de preferência para durar . Por isso a obra no campo também precisa da mais moderna tecnologia construtiva. Não é por acaso que há quase 30 anos a Tramasul, empresa sediada em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, projeta, fabrica e comercializa equipamentos de madeira tratada para pecuária. É por esta razão que o Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte da Embrapa, escolheu a empresa como parceira. A escolha da Embrapa, reconhecida no Brasil e no exterior pela competência e excelência tecnológica na busca por inovação em diversos setores do agronegócio, coloca a Tramasul em um patamar de novas responsabilidades e realizações.

Segundo o arquiteto Dennis Michael Deffense, da Tramasul, o foco em inovação levou a Embrapa e a Tramasul a uma parceria que deverá dar bons frutos ao mercado. “Firmamos um contrato de cooperação técnica com o Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte, para desenvolver produtos voltados à pecuária de corte. Um dos primeiros projetos do programa de cooperação técnica entre as duas empresas é um mangueiro com as modernas características do 'antiestresse'. Este produto, projetado dentro dos preceitos mais atuais das boas práticas de manejo, vai se transformar em ’objeto de desejo‘ dos pecuaristas. Baseado no manejo racional de gado de corte na região Centro-Oeste do Brasil, onde é predominantemente a raça Nelore, este conjunto atende a praticamente todos os produtores de gado de corte no Pais.”

A Embrapa fez a opção por madeira de eucalipto, tanto pelo desempenho como material construtivo, quanto por tratar-se de material renovável, de ciclo curto e que obtém durabilidade com segurança, pois é tratada em autoclave com o CCA óxido da Montana (Madeira Osmopressurizada). O objetivo das duas empresas é disponibilizar tanto a expertise sobre manejo de gado de corte, quanto oferecer instalações de alto desempenho para que o empresário rural possa dedicar-se de modo integral ao agronegócio, sem se preocupar com suas instalações.

Produção lucrativa – Para Dennis, o mangueiro é a máquina da produção pecuária. Com a experiência acumulada nestes quase 30 anos com grandes e pequenos produtores de gado no Pais e mais de 300 mangueiros fornecidos, a Tramasul desenvolveu 60 modelos para 300 cabeças de gado até os muito pequenos, para 14 cabeças, voltados aos assentamentos rurais. Todos os produtos são vendidos com projeto de montagem, peças preparadas e numeradas. “Assim, na montagem, cada peça já vem com sua furação ou entalhe, pronta para ser usada no local previsto pelo projeto. É no uso deste equipamento que muitas vezes se define a lucratividade da operação de engorda.”

Mangueiros mal projetados podem resultar em contusões que reduzem o rendimento de cada carcaça, diminuindo a rentabilidade do produtor. Por exemplo, dez anos de manejo de gado de engorda em mangueiros que provoquem contusões podem gerar um prejuízo que eventualmente chegue a tirar o produtor da atividade. “O excesso de estresse, provocado por instalações mal projetadas e o mau manejo, eleva o teor de cortisol e modifica o pH da carne, diminuindo a sua qualidade. Para os frigoríficos, carne com qualidade gera até aumento no preço da arroba pago ao produtor, incentivando e aumentando a sua rentabilidade.”

Associar boas marcas é um excelente negócio na avaliação feita por Dennis. “O site da nossa empresa tem links com a Montana, a ABPM, a Reflore e, agora, com a Embrapa. Nossa aposta é sempre em novos caminhos, novos produtos de alta qualidade que assegurem economia para o agronegócio. Esse trabalho passa pela definição do produto mais vantajoso para o cliente, a seleção das peças adequadas ao serviço proposto, o tratamento da madeira atendendo rigorosamente as normas técnicas e o pós-vendas que dê o máximo de segurança ao usuário.

Para Dennis, a parceria com a instituição de pesquisa é estratégica. “Queremos oferecer soluções para o pecuarista e neste sentido o centro de pesquisas da Embrapa é, de certa forma, nosso ponto de encontro. Atualmente a Tramasul produz itens duráveis e tão variados em madeira tratada como mangueiros, instalações para confinamento, baias, galpões, cercas para haras, mourões para cercas comuns ou elétricas, estruturas para alimentação de bezerros (creep feeding) e para casas rurais, entre muitos outros equipamentos. A parceria com a Embrapa não se limita aos estudos de mangueiros, outros produtos estão na pauta dos novos desenvolvimentos conjuntos.” [www.tramasul.com.br/index.php].

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