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13/08/2013 - 09:41

33ª Semana Nacional do Cavalo Campolina terá "Dia do Jumento Pêga"

As espécies são diferentes, cada uma com suas próprias peculiaridades, mas jumentos da raça Pêga e Cavalos Campolina têm muita coisa em comum. Ambos são animais de sela, originalmente brasileiros, os mais lindos e dóceis, além de exímios marchadores. As semelhanças são tantas que a 33ª Semana Nacional do Cavalo Campolina dedicou um dia inteiro ao asinino, com seus jumentos e muares.

A programação do dia 7 de setembro envolve concursos de marcha e muar mais bonito com prêmio de R$ 10 mil ao vencedor. Destaque para a assinatura do convênio firmado entre a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina (ABCCCampolina) e a Associação Brasileira dos Criadores do Jumento Pêga (ABCJPêga) para fomentar o mercado de "produtos" Pêga em éguas Campolina. “São animais lindos, muito versáteis e exímios marchadores. Seu mercado é formidável. Esse projeto vai ao encontro de nossa estratégia de expansão, beneficiando nossas éguas e também dos reprodutores Pêga”, avalia o presidente da ABCCCampolina, Luiz Roberto Horst Silveira Pinto.

A superintendência técnica das duas associações reuniram-se algumas vezes para definir a dinâmica do projeto. A princípio, a responsabilidade pelo registro será da ABCJPêga, após checagem de documentos de registro das éguas pela ABCCCampolina. Para coroar essa parceria inédita, o híbrido será batizado de PÊCA. E no que depender do mercado, o sucesso está garantido. mulas e burros.

Segundo José Maurílio de Oliveira, superintendente técnico da ABCJPêga, já existem criadores trabalhando este híbrido e experimentando um mercado extraordinário. Especialmente para as mulas, que são procuradas para competir nas várias provas de marcha. “Em um leilão na Gameleira, elas saíram pela média de R$ 27 mil e os burros por R$ 16.600”, exemplifica. Na maioria das vezes, os híbridos herdam algumas características fortes do Campolina, como o formato da cabeça, mas isso não é uma regra. Devem ser rústicos, ágeis, resistentes e proporcionais em suas formas. “O padrão de sela é muito parecido com o dos cavalos marchadores, ou seja, a cabeça tem de ser proporcional ao pescoço, a cernelha forte, ter bons aprumos e o andamento marchado de tríplice apoio, explica.

Um pouco sobre Pêga - Presente em quase todo o território nacional, com exceção de Roraima e Amapá, o jumento Pêga conta com um plantel 30 mil animais registrados. Cerca de 65% estão esparramados em território mineiro. Bons exemplares são caracterizados pela aparência nobre, ativa, linhas harmônicas. Dentre suas várias especificações raciais, a cabeça deve ser seca, longa, proporcional ao pescoço, harmoniosa, despontada para o focinho e de forma trapezoidal.

O perfil deve ser suavemente convexilíneo para retilíneo e as orelhas bem lançadas ou “atesouradas”.São animais prolíferos e vivem pouco mais que os cavalos, em torno de 25 a 30 anos. Um de seus pontos fortes é o andamento de tríplice apoio, muito macio e confortável.

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