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Abegás se muda para o Rio de Janeiro e homenageia o já histórico Wagner Granja Victer

Fator Brasil

Encontro com sugestão de apenas mais um, deslancha em história, comemorações, preocupações e metas para o setor de gás no Rio de Janeiro e Brasil, no dia 12 de dezembro, na Firjan.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) juntou empresários -até de outros setores e, políticos, para saudar a vinda da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), com 16 anos de representatividade e ação em prol do desenvolvimento tecnológico e comercial da Indústria do Gás.

Dr. Armando Guedes, da Firjan falou da necessidade de se criar um marco regulatório para o gás natural, e vê como decisão acertada a vinda da abegás para o Rio de Janeiro.

Romero de Oliveira e Silva, atual presidente da Abegás voltou ao passado e lembrou que a concessão da distribuição de gás canalizado era nos idos de 1988 municipal, e que havia apenas duas distribuidoras, a Comgás (São Paulo) e a CEG (Rio de Janeiro). Foi na Constituição Federal de 1988 que a competência do setor passou para os Estados. A partir de 90 que os estados passaram a constituir as suas empresas de distribuição de gás canalizado, de uma forma tripartite integrado pelo Estado, 51% das ações ordinárias com a Petrobras e empresas privadas dividindo o restante das ações.

Os serviços passaram a ser explorados tanto por empresas estatais como privadas, tendo o Estado como poder concedente no ano de 1995 através de uma Emenda Constitucional, hoje temos 26 empresas concessionárias dos serviços de gás canalizado distribuídas em 22 Estados e o Distrito Federal. - Destas, 21 são empresas estatais e cinco privadas, como por exemplo a CEG e CEG Rio, e as de São Paulo: Comgás, Gas Brasiliano e Gas Natural SPS- esclarece o presidente.

Entre algumas metas da Abegás está a ampliação do gás natural no país, ela vislumbra que a matriz do setor chegue aos 20% em 2020, superando os atuais 9,4%. Para isso, quer ser mais agressiva no estímulo a competitividade, valorização técnica das atividades do setor em conjunto com governos e entidades, como o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), por exemplo.

Ele reconhece o pioneirismo do Rio de Janeiro a nível nacional no fomento a utilização do Gás Natural, - tanto que para escolher o atual secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Granja Victer para o Prêmio Personalidade do Ano no Setor de Gás, a reunião durou menos de dez minutos – aplaude.

O secretário Wagner Victer agradeceu o carinho do setor, e num discurso bem prolongado detalhou os meandros das lutas para colocar o estado do Rio de Janeiro no patamar de primeiro do Brasil na utilização do Gás Natural. Destacou a frota de 500 mil veículos, 440 postos, o gás canalizado em 33 municípios do Rio de Janeiro ( cerca de 1/3%), mais as termelétricas existentes hoje no Estado, e muitos projetos de expansão em andamento.

Para alavancar o Gás Natural Liqüefeito (GNL), há em andamento uma planta para 14 mil metros cúbicos na Baía de Guanabara, sob a responsabilidade da Petrobras.

Mas num tom afiado lembrou que qualquer decisão bilateral envolvendo o setor deve ser estudada minuciosamente, como por exemplo contratos com a Venezuela. - Não devemos repetir erros para dar no que hoje está acontecendo com a Bolívia. O perigo da dependência deve ser sempre levado em conta, a parceria natural da Venezuela caminha para o Perú e Sul da Califórnia, e o presidente Hugo Chavez não é eterno - analisa.

E para amenizar a tecnicidade da questão em final de tarde, e colocar mais uma vez a veia carnavalesca e esportiva “Fluminense”, aproveitou a presença do presidente da agremiação Caprichosos de Pilares, Paulo Almeida para anunciar o samba-enredo da escola para 2007: “COM TODO GÁS, A CAPRICHOSOS ACENDE A CHAMA DO CARNAVAL” .

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