Consolidada, indústria naval e offshore brasileira foca sustentabilidade e competitividade global

Este é o balanço da Navalshore - Marintec South America, que reuniu mais de 350 marcas de 16 países no Centro de Exposições SulAmérica, no Rio de Janeiro (RJ).

A indústria naval brasileira está consolidada. Com encomendas previstas até 2020, os estaleiros e a cadeia de serviços e suprimentos que atendem o setor focam na superação de outros desafios como a concretização de um mercado sustentável a longo prazo e o fortalecimento da competitividade global das empresas nacionais. Este é o balanço da décima edição da Navalshore - Marintec South America - Feira e Conferência da Indústria Naval e Offshore 2013, evento encerrado no dia 15 [quinta-feira].

Durante três dias, o evento reuniu mais de 350 marcas expositores de 16 países. Para Renan Joel, gerente da Navalshore - Marintec, esta edição da feira foi um divisor de águas: "Nestes três dias de contatos com os principais players do setor percebemos que o futuro já chegou. Os estaleiros estão em pleno funcionamento para atender as encomendas e o segmento já tem uma cadeia de serviços e suprimentos nacionais aquecida".

É possível, inclusive, falar em novas perspectivas de negócios. "Mercado está ávido por inovação e preocupado em competir com qualidade, o que só aumenta a eficiência do setor", afirmou o gerente de vendas da Aveva Brasil, Marcos Cunha.

Presença internacional – Para a sueca Marine Jet Power. "O Brasil é o local certo para encontrar parceiros e investir na indústria naval", destacou o gerente de vendas da empresa, Mats Hermansson.

A gerente de vendas da M&O Partners, Nadja Batista, chamou a atenção para outro aspecto: "os estaleiros, um dos nossos principais focos, estão mais descentralizados. A Navalshore permite a aproximação com complexos de várias regiões".

Visitantes - O gerente executivo da Global Jato Tratamento, Alexandre Moura, visitou a feira para ter um panorama do cenário da indústria naval: "É fundamental ficar atento ao que o mercado está apresentando". O engenheiro naval Alberto Fraga ficou impressionado com a quantidade de marcas em exposição. "Vi alguns estandes com várias empresas representadas. Percebe-se que empreendedores de pequeno e médio portes estão entrando no processo", afirmou.