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17/08/2013 - 09:09

Profissionais deixam os grandes bancos em busca de salário baseado na lucratividade da empresa

“Atualmente, 70% dos nossos comerciais são ex-bancários”, explica Luiz Oliveira, Diretor Comercial da HPN Invest.

Até a década de 90, poucas profissões eram grandiosamente respeitadas quantos os gerentes dos grandes bancos. Eram eles os responsáveis por compensar cheques, aprovar empréstimos e aumentar limites. A pessoas e as empresas precisavam manter um bom relacionamento com estes profissionais para que a sua vida financeira fosse facilitada. Como o fator humano era essencial para o bom andamento bancário, as comissões eram significativas e impulsionavam os gerentes a baterem metas e muitas vezes, duplicarem o salário do mês.

Entretanto, em meados da década de 90 ouve uma forte expansão da área de tecnologia destas instituições e gradativamente o poder dos bancários foi sendo substituído por fórmulas matemáticas já pré-estabelecidas pelos softwares.

O que era um setor disputado e promissor, perdeu o seu prestígio e atualmente as constantes metas estabelecidas, que beiram o impossível afasta os antigos e os novos bancários, que buscam novas oportunidades e maiores ganhos. Este é o caso de Leonardo Furiati, que chegou a comandar mais de 14 agências e possuía uma carteira com mais de 400 clientes. “Eu vivi uma época que não existe mais. Éramos bem remunerados e incentivados a vender cada vez mais, pois existia uma divisão dos louros entre todos. Atualmente, só existe um ganhador nas instituições, que são os próprios bancos. Tenho 2 MBAs que nunca usei no tempo em que trabalhei no setor bancário”, explica.

Além disso, Furiati revela que o leque de investimentos que os grandes bancos possuem, são extremamente limitados. “Hoje não há qualquer avaliação de objetivo ou horizonte do investimento do cliente, pois muitas das vezes, o bancário "vende" o produto que é meta, e não o produto que seria ideal para o objetivo pessoal do cliente. Acredito que a grande vantagem de uma plataforma independente, é que podemos ofertar produtos de diversas instituições financeiras, oferecendo em um só lugar, os melhores produtos de acordo com o objetivo do cliente.”, revela. A mesma opinião é compartilhada pelo ex-gerente Carlos Roberto de Oliveira, que classifica de uma outra forma a profissão. “O renomado gerente de agência das décadas passadas, atualmente, não é nada mais do que um atendente de luxo, pois possui quase nenhum poder de decisão”.

Após anos no setor bancário, ambos aproveitaram a sua rede de relacionamento e foram para plataformas independentes. Um exemplo é a HPN Invest, assessoria de investimentos que movimentou R$ 1 bilhão em 2012. “Atualmente 70% da nossa equipe comercial é composta por ex-gerentes do segmento premium das grandes instituições. Eles não querem apenas uma remuneração maior, pretendem também ter uma oportunidade de ajudar a empreender algo novo e poder oferecer investimentos que respeitem cada perfil, algo que dificilmente acontece nos grande bancos. A base cultural da empresa é totalmente meritocrática, o que possibilita a todos os funcionários serem sócios no futuro, e terem seus bônus convertidos em ações da HPN”, explica Luiz Oliveira, diretor comercial.

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