O marketplace da farmácia

Segundo o instituto IMS Health, o Brasil é o 4º mercado de consumo de medicamentos no cenário mundial, e ainda de acordo com o Conselho Federal de Farmácia (CFF), no território nacional há mais de 60 mil farmácias e drogarias, o que coloca o país como o maior em número de farmácias do mundo.

Na proporção, considerando a população de 190 milhões de habitantes, dados do IBGE, são 3,15 farmácias para cada 10 mil pessoas, número bastante acima da projeção da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda 1 farmácia para cada grupo de 10 mil habitantes.

Em 2012, o setor farmacêutico alcançou um faturamento de R$49,6 bilhões, apresentando crescimento de 15,8% em relação ao ano anterior, segundo o instituto IMS Health. Já de acordo com a pesquisa Webshoppers do e-bit, a categoria de medicamentos, cosméticos e beleza ocupa a terceira posição nos itens mais pedidos no comércio eletrônico com 12%.

Se tudo for reunido em um único espaço, torna-se um mercado de grande tamanho e potencial para facilitar a vida do consumidor. Um marketplace, um local on-line onde as farmácias podem se cadastrar, criar presença virtual, indicar localização, cadastrar produtos e atender ao cliente.

O consumidor, quando buscar um medicamento, cosmético ou produto de beleza, via internet, pode pesquisar pelo menor preço, caso a farmácia informe, e pelo medicamento correto. Uma possível facilidade na rotina do consumidor: ele está fora de casa, consulta seu aplicativo móvel e descobre se a farmácia mais perto tem determinado remédio. Um espaço como esse é importantíssimo, senão fundamental, para que esse segmento continue evoluindo, integrando digitalmente as farmácias brasileiras.

. Por: José Ricardo Ferreira, CEO do Grupo Entire Technology Partners, um dos principais fornecedores de soluções de comércio eletrônico para o mercado corporativo (B2B-Business to Business) e desenvolvedor do 3Farma – www.3farma.com.br -, um Marketplace de lojas físicas do setor farmacêutico. [email protected]