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22/08/2013 - 05:03

Heineken N.V. alcançou lucro líquido (beia) de €679 milhões no 1S13

Desempenho resistente em condições desafiadoras de mercado, anaisa a empresa.

Destaques para a receita do Grupo cresceu 3%, incluindo a consolidação total da APB1; organicamente, a receita do Grupo foi 1% menor com um declínio do volume total de 3%, e a receita por hectolitro subiu 2%. O lucro operacional do Grupo (beia) aumentou 5%; organicamente, o lucro operacional do Grupo (beia) ficou em linha com o do ano passado. Forte desempenho da APB, com um crescimento do volume de 10%, crescimento do lucro operacional de 20%; integração concluída com sucesso. Os mercados em desenvolvimento proporcionaram um crescimento do lucro operacional orgânico de 7% (beia) e agora representam metade do lucro operacional do Grupo (beia). €139 milhões de economias de custo antes dos impostos, segundo o programa TCM2 (Programa de Custo Total), geradas na primeira metade de 2013; foram identificadas reduções de custo adicionais do programa de €100 milhões. Lucro líquido (beia) de €679 milhões, amplamente em linha com o do ano anterior de forma orgânica; o EPS diluído (beia) caiu 1%.

Jean-François van Boxmeer, presidente do Conselho Administrativo & CEO, comentou os resultados: “Continuamos a operar em um ambiente comercial desafiador. Embora isso tenha impactado o desempenho orgânico do nosso faturamento, a nossa maior ênfase nas regiões de maior crescimento está gerando resultados, com o lucro operacional orgânico nos mercados em desenvolvimento crescendo 7%. O nosso foco contínuo na redução de custos gerou outros €139 milhões em economias, na primeira metade de 2013. Embora as tendências em termos de volume tenham melhorado em julho, com o clima quente no verão Europeu, as condições econômicas em vários dos nossos mercados-chave continuam a restringir o desembolso dos consumidores. Porém, continuaremos a fortalecer os nossos negócios por meio da manutenção dos investimentos nas marcas e com foco na entrega de valor por meio da gestão permanente da receita e iniciativas de redução de custos.”

Visão geral operacional-A receita do Grupo caiu 1% organicamente, pois um declínio de 3% no volume total do Grupo foi compensado apenas parcialmente por um aumento de 2% da receita por hectolitro. O declínio no volume de cerveja do Grupo reflete uma combinação de condições climáticas mais úmidas e frias, e o continuo sentimento de contenção do consumo entre os consumidores na Europa e nos EUA. Isso foi agravado ainda mais por uma moderação do crescimento econômico em mercados-chave em desenvolvimento, e o efeito negativo do desabastecimento na França, após um substancial aumento dos impostos sobre o consumo em janeiro de 2013. De forma orgânica, o lucro operacional do Grupo (beia) ficou em linha com o ano anterior. A expansão da margem do lucro operacional do Grupo (beia) de 30 pontos base foi liderada pela consolidação total da APB e pelas maiores margens na região das Américas. As margens também se beneficiaram da venda ocasional de ativos na Europa.

O volume da Heineken®, no segmento premium internacional, caiu cerca de 3%, se comparados ao forte crescimento de 6%, no mesmo período do ano anterior. Excluindo o impacto de um dia a menos de venda e do desabastecimento na França e nos EUA, o volume da Heineken® esteve em linha com o ano anterior. O continuado sucesso da campanha “Open Your World” e a manutenção dos investimentos continuam a sustentar um forte valor de marca para a Heineken®. Durante o recente Festival Internacional de Cannes, a empresa conquistou 17 prêmios, sendo 15 com a marca Heineken®, incluindo o prestigiado Grand Prix para Eficácia Criativa.

A Heineken possui um forte canal de inovação e tem continuado a utilizar seu portfólio de marcas globais e locais para impulsionar iniciativas que possam ser implementadas em vários mercados. Na primeira metade de 2013, a taxa de inovação chegou a 6%, com inovação contribuindo com mais de €600 milhões da receita durante o período. A nova variedade de produto - “Radler” - (uma mistura de cerveja e suco 100% natural de limão) foi lançada com sucesso em mais 12 mercados, elevando o número total de mercados com cervejas locais ‘Radler’ para 24, em três regiões. A nossa marca global de cidra, Strongbow Gold, foi lançada no México em 2013, com resultados inicias encorajadores.

O programa TCM2 proporcionou €139 milhões de redução de custo, antes dos impostos, na primeira metade de 2013. A cadeia de suprimentos e marketing e vendas contribuíram com 59% e 22% das reduções de custo realizadas, respectivamente. Os menores custos fixos representam aproximadamente dois terços do total das reduções de custo, principalmente entre cadeia de suprimentos, marketing e vendas, atacado e funções de suporte global. Na primeira metade do ano, os custos iniciais relacionados à iniciação da GBS (Global Business Service / Estratégia de Negócios Global) foram de €31 milhões (incluindo os custos capitalizados da infraestrutura de TI de €9 milhões). Isso eleva a quantia acumulada de custos iniciais com a GBS para €133 milhões, dos quais €104 milhões já foram gastos (primariamente na matriz) e €29 milhões foram capitalizados.

Perspectivas para 2013 (Com base nos relatórios consolidados)> .Receita: Para o resto do ano, espera-se que as incertezas econômicas e o atual sentimento de contenção do despesas entre os consumidores persistam em vários mercados-chave. Consequentemente, embora tenhamos nos beneficiado das melhores condições climáticas em julho, na Europa Ocidental, e prevermos melhores volumes em alguns mercados em desenvolvimento, a Heineken não espera uma mudança material nas condições comerciais básicas na maioria dos seus mercados.

.Despesas com marketing e vendas: a Heineken ainda espera que as despesas com marketing e vendas (beia), como o percentual da receita, permaneçam estáveis em 2013 (2012: 12.2%), demonstrando seu compromisso continuado de investir em marcas e inovação.

,Custos de insumos: a Heineken ainda prevê um leve aumento dos preços de custo dos insumos em 2013 (excluindo o efeito das variações cambiais).

.Programa TCM2: Após a identificação de redução de custos adicionais, a Heineken agora espera obter aproximadamente €625 milhões (anteriormente a previsão era de €525 milhões) em redução de custos segundo o programa TCM2, com duração de três anos, a ser encerrado em 2014. A Heineken espera incorrer em aproximadamente €70 milhões de custos iniciais com a Global Business Services (GBS) em 2013.

. Taxa efetiva de impostos: A Heineken ainda espera que a taxa efetiva de impostos (beia), em 2013, se mantenha na faixa de 27% a 29% (2012: 26,6% reformulada para o IAS19 revisado). O aumento da carga fiscal pode ser explicado, essencialmente, pelo resultado favorável das negociações com as autoridades fiscais em 2012, e a consolidação total da APB, que está sujeita a uma maior taxa de impostos efetiva.

.Taxa de juros: a Heineken ainda prevê uma taxa de juros média de cerca de 4,5% em 2013 (2012: 5,4%).

. Aquisição da APB: ainda esperamos que a aquisição da APB seja ligeiramente positiva para os ganhos por ação em 2013.

. Lucro líquido (beia): a Heineken espera que o lucro líquido (beia) esteja em linha com o ano passado, de forma orgânica. Espera-se que o impacto combinado das mudanças da consolidação e dos movimentos das variações cambiais, reduzam o lucro líquido (beia), no ano todo de 2013, em aproximadamente €25 milhões. Isso inclui um impacto negativo da consolidação de €40 milhões em 2013, com relação ao IAS19 revisado.

.Fluxo de caixa/ despesas de capital: o fluxo de caixa operacional livre caiu para €178 milhões de €345 milhões, em 2012, predominantemente devido ao aumento da despesa de capital em mercados em desenvolvimento e despesas de juros e imposto de renda pago relacionado à consolidação integral da APB. Em 2013, prevê-se que as despesas de capital com relação às propriedades, plantas e equipamentos (incluindo a APB) sejam de €1.4 bilhões (anteriormente, €1.5 bilhão; 2012: €1.2 bilhão). A Heineken ainda espera obter uma taxa de conversão de liquidez abaixo de 100% em 2013. A Heineken mantém o seu compromisso de alcançar sua meta de longo prazo para a proporção dívida líquida/ Ebitda (beia), abaixo de 2.5 vezes até o final de 2014.

Dividendos-A Heineken fixa os seus dividendos em 40% do total de dividendos no ano anterior. Em consequência disso, um dividendo de €0,36 por ação com valor nominal de €1,60, será pago no dia 3 de setembro de 2013.

Análise Regional:Américas-A receita consolidada cresceu 1% organicamente, impulsionada em grande parte pelas bem-sucedidas iniciativas de gestão de receitas no México, Brasil e EUA. O lucro operacional consolidado (beia) cresceu 3% organicamente, impulsionado em grande parte pelo maior aumento do lucro no México. Isso contribuiu para uma melhoria da margem de lucro operacional consolidado (beia) de 50 pontos base. Uma valorização do peso mexicano com relação ao euro contribuiu para um impacto favorável das variações cambiais.

O volume de cerveja do Grupo caiu cerca de 2% organicamente, pois os menores volumes nos EUA, Brasil e México foram parcialmente compensados por desempenhos sólidos em termos de volume no Caribe e no Canadá.

No México, um crescimento econômico moderado e os menores desembolsos entre os consumidores, resultaram em um pequeno declínio do volume doméstico, em linha com o mercado de cerveja como um todo. O forte crescimento das marcas Heineken®, Tecate Light e Dos Equis foi compensado pelos menores volumes de Sol. A Strongbow Gold, a nossa marca global de cidras, foi lançada em fevereiro de 2013 e tem apresentado resultados iniciais bastante promissores. Os maiores preços, um melhor mix de vendas e as atuais iniciativas de eficiência em termos de custos, contribuíram para o forte crescimento dos lucros, em linha com a nossa estratégia de crescimento de valor no país.

No Brasil, o volume de cerveja do Grupo declinou em linha com o mercado no geral, que foi afetado adversamente por pressões inflacionárias, menor crescimento econômico e agitação social. O volume da marca Heineken® cresceu, fortemente apoiado pelos contínuos investimentos em iniciativas para construção da marca, enquanto que o volume das marcas mainstream foi menor.

Nos EUAs, o mercado de cervejas, na primeira metade do ano, foi afetado adversamente pelo menor crescimento econômico e condições climáticas desfavoráveis. De acordo com esse cenário, as vendas para atacadistas foram 2,8% menores e as vendas para varejistas caíram 1,7%, (-0,9% ajustado para 1 dia a menos de venda), superando o desempenho do mercado de cervejas como um todo. O volume de Dos Equis e Tecate Light continuam a crescer na casa de dois dígitos, enquanto que a cidra Strongbow apresentou um crescimento do volume de dois dígitos, com tendências mensais de aceleração. Embora o volume da marca Heineken® tenha sido menor em meio a um mercado de cervejas mais fraco de forma geral, a introdução da nova garrafa global e o impacto da campanha ‘Open Your World’, continuam a sustentar o valor da marca.

Sazonalidade-O desempenho da Heineken está sujeito a flutuações sazonais em consequência das condições climáticas. Os resultados e volumes da Heineken no ano todo dependem do seu desempenho na estação de pico de vendas (maio-agosto), o que costuma resultar em maiores receitas e lucratividade na segunda metade do ano nas regiões da Europa Ocidental, Central, Leste Europeu e Américas. O impacto dessa sazonalidade também é observado em vários itens associados ao capital de giro, tais como inventário, e saldos a receber e a pagar.

A Heineken Brasil foi criada formalmente em maio de 2010, após a aquisição da divisão de cerveja do Grupo FEMSA. Baseada em São Paulo, é subsidiária da Heineken NV, uma das maiores cervejarias do mundo. No país, a empresa gera cerca de 2,3 mil empregos e possui sete cervejarias localizadas em Jacareí (SP), Araraquara (SP), Gravataí (RS), Ponta Grossa (PR), Feira de Santana (BA), Pacatuba (CE) e Manaus (AM) com capacidade total de produção de 19 milhões de hectolitros. São produzidos e comercializados no país os seguintes produtos: Kaiser, Heineken, Bavaria, SOL, Xingu, Sol Premium, Summer, Kaiser Bock, Gold, Bavaria Premium, Bavaria sem álcool e Santa Cerva. A companhia importa ainda as marcas Desperados, Dos Equis, do México, Amstel Pulse, da Holanda, Birra Moretti, da Itália, Edelweiss, da Áustria e Murphy’sIrishStout , da Irlanda.

Marca de cerveja premium mais internacional e valiosa do mundo, a Heineken está presente em quase todos os países. A Heineken International é a maior cervejaria da Europa, segunda do mundo em rentabilidade e a terceira em volume. A Heineken opera 165 cervejarias em mais de 70 países, e em 2012 vendeu 221 milhões de hectolitros. [www.heinekenbrasil.com.br | www.heinekeninternational.com e www.enjoyheinekenresponsibly.com].

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