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22/08/2013 - 05:19

Cloud computing: mais serviço, menos investimentos aqui o título de seu release

Na X Conferência Anual de Tecnologias Empresariais, promovida pelo Gartner no Brasil, o vice-presidente Distinguished Analyst na Gartner Research, Gene Phifer, falou sobre o cenário da Computação na Nuvem, distinguindo o que chamou de “propaganda enganosa” em contraposição à realidade. Ele usou a expressão “cloud-washing”, referindo-se à lavagem cerebral, para descrever a estratégia de marketing de alguns fornecedores que vendem tecnologias antigas com o rótulo “nuvem”.

Phifer lembrou que a entidade considera computação em nuvem um modelo de computação baseada em serviços, escalável e elástica, compartilhando um conjunto de recursos para obter economia de escala, bilhetada pelo uso, baseada em tecnologias da Internet.

Um dos principais argumentos a favor da computação em nuvem é o ganho de eficiência, conceito econômico clássico de diminuição de custos unitários através da economia de escala. Assim, obtém um serviço de melhor qualidade por um menor preço do que seria possível obter por conta própria, com a possibilidade de aumentar rapidamente o consumo de recursos para se ajustar a um pico de demanda, e diminuir o consumo quando a mesma for menor.

A consequência é que o modelo de negócio dos provedores de serviços de nuvem exige uma busca constante por ganhos de escala. A beleza do cloud é que quanto mais clientes os provedores de nuvem conquistam, mais eles conseguem diluir seus custos, mesmo com investimentos significativos em aumento da capacidade instalada. A economia de mercado, a grande oferta e outras alternativas como self-hosting e colocation, levam os fornecedores a transferir para os clientes a economia gerada pelos ganhos de escala. Ou seja, preços menores por serviços melhores.

Os clientes da computação em nuvem, obtêm ganhos de eficiência. Este processo, segundo a consultoria IDC, levará à criação de 14 milhões de empregos nos próximos anos e à geração de US$ 1 trilhão por ano na economia.

Acompanhando o mercado, nós vemos esta teoria sendo aplicada na prática. Nos últimos 6 anos, a Amazon reduziu seus preços mais de 20 vezes, enquanto continuamente melhora seus serviços. O Google também tem reduzido o preço dos seus serviços de nuvem, que já saíram da versão beta.

A Microsoft não fica para trás, e os preços do Windows Azure só se movem , para baixo. Em muitos casos, os serviços custam menos do que a energia elétrica que seria consumida por servidores nas instalações do cliente.

Os preços estão de fato caindo e os serviços, melhorando. A questão que se coloca hoje é: como os usuários pretendem aproveitar estas reais oportunidades?

. Por: Fernando Correia, Arquiteto de Software da Benner Sistemas.

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