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20/11/2007 - 10:29

Crise aérea e feriados deslancham o turismo rural no DF

Fazendas rurais registram alta de 30% na taxa de ocupação.

O caos aéreo que atingiu praticamente todo o País e os sucessivos feriados ao logo do ano contribuíram para que turismo rural superasse a meta de crescer em 30% a taxa de ocupação e visitação das fazendas. O percentual estava previsto de ser atingido apenas em 2009, conforme planejamento desenvolvido pelo Sindicato de Turismo Rural e Ecológico do Distrito Federal (Ruraltur) e Sebrae-DF, mas ganhou um empurrão a mais.

As propriedades que em 2005 tinham uma taxa média de ocupação e visitação de 40% comemoram a boa safra de hóspedes e visitantes. Atualmente, os índices chegam a 100% da capacidade nos feriados e finais de semana, beirando uma média anual de 85%. Algumas já têm listas de espera para as festas de final de ano.

“As propriedades rurais que fazem parte do sindicato estão operando praticamente com capacidade máxima. A quantidade de feriados este ano, aliado ao receio das pessoas de enfrentarem problemas nos aeroportos, foi fundamental para o crescimento deste ano”, explicou o presidente do Ruraltur, Marcelo Imperial. Também proprietário da Chapada Imperial, ele verificou na sua fazenda uma alta de 27% no número de visitantes em relação ao ano passado, já considerado bom.

O hotel-fazenda Mestre D’armas, por exemplo, está de “casa cheia” até o final do ano. De acordo com Edimar Rodrigues, diretor de Marketing, o estabelecimento já tem até lista de espera para o réveillon. “Ano passado foi muito bom, mas este foi melhor ainda. O problema dos aeroportos acabou nos favorecendo, pois estamos muito próximos de Brasília e oferecemos uma estadia bastante agradável”, diz.

A quantidade de feriados durante o ano foi, também, um dos motivos para o crescimento do setor. Conforme Pedro de Vasconcelos, proprietário do hotel-fazenda Stracta, no feriado de Finados deste ano, o movimento quase que dobrou. “Para se ter uma idéia, em 2006, no mesmo período, alugamos oito suítes. Neste ano foram quinze”, comemora.

Para Ivo José, proprietário do hotel-fazenda Araras, o local teve um aumento de 10% de hóspedes, em decorrência do caos aéreo. “Enfrentar o tumulto dos aeroportos e conseguir pegar um avião virou sinônimo de estresse”, completa ele. Para facilitar ainda mais a vida do hóspede, o hotel-fazenda também disponibiliza transporte seguro. “Pegamos o cliente na porta de casa. Não ter que dirigir e nem enfrentar o trânsito já é uma grande comodidade”, destaca.

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