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23/08/2013 - 09:00

Meios de pagamento: o futuro das transações financeiras

A tecnologia vem ganhando espaço significativo com o advento da cibercultura e as ações transformadoras proporcionadas pela sua crescente popularização, que atingem diversas camadas da sociedade. Com isso, os meios de pagamento tornaram-se assunto de destaque e ferramentas indispensáveis para a realização de transações financeiras. Empresas e instituições financeiras utilizam os meios de pagamento como facilitadores no momento de efetuar uma transação. Em meio aos avanços notórios que atingem a população em âmbito global, os meios de pagamento se tornaram fontes de grandes negócios e destacam-se pela maneira inovadora como são utilizados.

A tecnologia vem agregando muito valor no desenvolvimento de novas modalidades, especialmente quando se fala em meios de pagamento. A evolução de ferramentas antifraude, a aceitação e uso de novas tecnologias pelos brasileiros e a rentabilidade da operação de cartões são temas que interessam não somente executivos de bancos, financeiras, varejo, seguradoras, cartões, call centers e empresas de telecomunicações, mas também o consumidor. A substituição natural para formas de pagamento mais ágeis, rápidas e menos burocráticas, será a tendência para os próximos anos.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), foram movimentados nos três primeiros meses do ano R$ 189,43 bilhões em transações com cartões de crédito e débito. O que demonstra o crescente interesse dos consumidores por esses meios de pagamento. As compras com cartões de crédito e débito cresceram 16,9% no primeiro trimestre deste ano em comparação com 2012, segundo dados da Associação. O setor de cartões deve crescer em torno de 15 a 20% no ano de 2013.

Os pagamentos eletrônicos de modo geral, podem ser feitos seja pelo celular, Internet ou por cartões de débito e crédito. O governo regulamentou, recentemente, o pagamento por meio de dispositivos móveis. O procedimento é permitido por meio de um método relativamente novo, disponível graças à tecnologia NFC (Near Field Communication), que permite que dispositivos troquem dados quando estão próximos. A ideia central é que os telefones possam substituir de forma eficaz o cartão de crédito. O processo de implantação do sistema seria atribuído ao Banco Central do Brasil, ao Conselho Monetário Nacional, ao Ministério das Comunicações e à Agência Nacional de Telecomunicações. Sem sombra de dúvida, os meios de pagamento eletrônicos são m ais do que uma aposta das instituições financeiras, pois representam redução de custos e, dependendo do produto, um incremento considerável de sua receita.

Na contramão do uso de meios digitais e cartões para transações e pagamentos, o dinheiro (papel-moeda) ainda é o meio mais utilizado em transações de baixo valor em todo o mundo. De acordo com pesquisa publicada pelo Banco Central, intitulada “O Brasileiro e a sua Relação com o Dinheiro”, realizada periodicamente com entrevistados de perfis socioeconômicos distintos, ainda há um alto índice de preferência pelo uso do dinheiro como meio de pagamento, 72% dos entrevistados usam o dinheiro com maior frequência.

Por motivos culturais, acredito que o dinheiro (papel-moeda) poderá perder a preferência e até a penetração, mas não acho que será eliminado. As ATMs (Automatic Teller Machine) exercem um papel fundamental de convergência das transações eletrônicas com cartão e funcionalidades, necessitando sempre estarem aptas a novos produtos e tecnologias.

Ainda assim, não se pode descartar que a tecnologia vem avançando gradativamente e que os meios de pagamento digitais ou via cartão de crédito e débito tendem a ser cada vez mais utilizados. Existem várias movimentações no mercado para introdução de novos meios de pagamento, como por exemplo, moedas virtuais ou e-cash, que recentemente foram adaptados para permitir a operação de contas correntes populares a partir de telefones celulares, em projetos de inclusão bancária.

Estar atento a essas transformações, que acompanham as mudanças no perfil do consumidor brasileiro, é fundamental para a sobrevivência das empresas no Brasil.

.Por: Marcos Monteiro, Diretor Geral da Orbitall, empresa que apresenta soluções nos segmentos de Cartões Consignados, Híbridos, Private Label, Alimentação, Refeição, Pré-pagos, Gift Cards e Instituições Financeiras.

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