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Países Nórdicos mostram a direção nas “Metas de Lisboa” da União Européia


Entre os países incluídos, Croácia e Turquia estão mais próximos das metas que Bulgária e Romênia.

Genebra, Suíça – 2006 - A Dinamarca é a economia européia mais competitiva conforme o critério de Lisboa, criado pela União Européia. O país é seguido pela Finlândia, Suécia, Holanda e Alemanha, de acordo com a Pesquisa de Lisboa 2006, lançada dia 13 de dezembro.

Essa pesquisa é a terceira de uma série bianual que avalia o progresso dos países membros da União Européia na busca das metas de longo prazo estabelecidas pela Estratégia de Lisboa, da UE, que compreende reformas estruturais e econômicas. A última pesquisa foi publicada em 2004. Além de avaliar o desempenho dos 25 membros atuais da UE, a pesquisa também mede o desempenho competitivo dos países na lista de pretendentes a afiliação.

“Em 2000, a UE criou um plano ambicioso de desenvolvimento e ações por meio da Agenda de Lisboa. A Pesquisa de Lisboa pretende medir o progresso europeu no trabalho de alcançar essas metas", disse Jennifer Blanke, economista-sênior da Rede de Competitividade Global, do World Economic Forum.

O Reino Unido registra o melhor desempenho em serviços financeiros, fato comum baseado na sua posição de grande centro financeiro global. A França, oitava no ranking, está entre os países de maior desempenho no desenvolvimento das suas indústrias, mas seu ponto fraco é o desenvolvimento de uma sociedade de informação e a liberalização geral da economia.

O Ranking da Pesquisa de Lisboa 2006 está disponível em Formato PDF ou Excel no site http://www.weforum.org/lisbonreview

Vários membros novos da UE melhoraram seu desempenho em comparação com 2004, passando a frente de alguns países que são membros da União de longa data, como Estônia, Eslovênia e a Hungria (com ranking de 12, 16 e 17, respectivamente). Isso mostra que alguns dos membros mais novos da UE são mais próximos das metas desenvolvidas em Lisboa que muitos dos 15 membros originais da UE.

Entre os países candidatos para entrar na União Européia, a Croácia e a Turquia, dois países sem data marcada para ingressar como membros, demonstram um desempenho muito melhor em várias categorias, e no ranking geral, comparado com a Bulgária e a Romênia, dois países que devem entrar na União Européia em janeiro de 2007. Ainda mais surpreendente é a pontuação da Croácia e a Turquia, acima de um membro atual da UE, a Polônia.

“Essa avaliação mostra que a UE deve concentrar as suas atenções em três áreas para se aproximar da meta de Lisboa para “ser a economia do conhecimento mais dinâmico e competitivo do mundo”: Melhorando o ambiente para inovações e P&D, desenvolvendo uma sociedade da informação mais forte e criando um ambiente corporativo mais apropriado para a atividade da economia do setor privado”, disse Jennifer Blanke, economista-sênior da Rede de Competitividade Global do World Economic Forum.

As oito áreas medidas pela Pesquisa de Lisboa 2006 são: 1) Criando uma sociedade de informação para todos | 2) Desenvolvendo uma área Européia para inovação e P&D | 3) Liberalização (completando o mercado unificado, ajuda do estado e política de competição) | 4) Construindo indústrias de rede | 5) Criando serviços financeiros integrados e eficientes | 6) Melhorando o ambiente corporativo | 7) Aumentando a inclusão social | 8) Apoiando o desenvolvimento sustentável.

Essa avaliação é baseada em informações de domínio público (por exemplo: taxas de penetração da Internet, níveis de desemprego) e dados da Pesquisa de Opinião Executiva do World Economic Forum. A Pesquisa de Opinião Executiva do World Economic Forum, uma detalhada pesquisa anual de líderes corporativos aplicada em mais de 100 países, gera dados para uma variedade de assuntos qualitativos para os quais dados concretos não estão disponíveis (por ex. a qualidade do sistema educacional, a prioridade de tecnologias de comunicação e informações dentro do governo). Assim, os resultados podem ser interpretados para representar uma aproximação da perspectiva, dentro da comunidade corporativa, do desempenho relativo da Europa na busca das metas de Lisboa.

O World Economic Forum é uma organização internacional independente compromissada em melhorar as condições do mundo, envolvendo lideranças para estruturar agendas locais, regionais e globais. Incorporada como uma fundação em 1971, e baseada em Genebra na Suíça, o World Economic Forum é imparcial, não tem fins lucrativos e não está ligado a interesses políticos, partidários ou nacionai. | Site: (www.weforum.org).

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