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27/08/2013 - 07:47

No Dia Nacional de Combate ao Fumo, SBC promove ações na internet para crianças e adolescentes

Cartilha da SBC traz alerta sobre o fumo passivo que, em 40% dos casos, atinge crianças com menos de 5 anos. Pesquisa da entidade feita em escolas revelou que 10% dos jovens fumam e a influência vem de casa.

A Diretoria de Promoção da Saúde da Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC vai deflagrar uma ação na internet para alertar crianças e adolescentes sobre os eventos nocivos do cigarro para o corpo. Na próxima quinta, 29 de agosto, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo.

Uma pesquisa da SBC feita com cerca de três mil alunos de escolas públicas constatou que 10% de jovens fumam e a influência vem de dentro da própria casa. Entre os adolescentes fumantes, 52% dos pais também fumavam, 44% das mães e 36% dos irmãos. Já entre os estudantes não fumantes, os índices caíram bastante: apenas 18% dos pais fumavam, 14% das mães e 5% dos irmãos. “O adulto é modelo de comportamento”, explica o coordenador do Comitê de Controle do Tabagismo da SBC, Márcio Gonçalves de Sousa. O trabalho foi feito com estudantes entre 10 e 19 anos.

A cartilha, elaborada pela SBC e distribuída em locais públicos, em UBSs – Unidades Básicas de Saúde e escolas durante o Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado em 31 de maio, agora está disponível também para download no portal da entidade www.cardiol.br [link: http://prevencao.cardiol.br/campanhas/tabagismo/Cartilha_crianca.pdf].

O livreto traz explicações de quanto maior o número de fumantes dentro de casa, ou no convívio social, maior é o risco dos jovens desenvolverem problemas respiratórios (pneumonia, asma, bronquite, entre outros), doenças do sistema imunológico (infecções em geral, resfriados, otite média), déficit de atenção e perda na audição. Márcio Gonçalves de Sousa conta que o tabagismo passivo pode também afetar o desempenho escolar e o comportamento das crianças. “Sete brasileiros morrem a cada dia vítimas do fumo passivo”, completa.

Segundo a OMS, metade das crianças no mundo, cerca de 700 milhões, está exposta a fumaça do cigarro dentro de sua própria casa. “A fumaça contém concentrações maiores de nicotina e de outras substâncias cancerígenas quando comparadas à tragada pelo fumante”, diz o diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular, Carlos Alberto Machado. A cartilha da SBC esclarece que os componentes do cigarro são microscópicos. “Não adianta fumar na sacada, no quintal ou na varanda. Eles ficam na pele, no cabelo, na roupa e são facilmente transportados promovendo os efeitos passivos deletérios”.

O folheto apresenta uma lista dos sintomas que são provocados pelo fumo passivo: tosse, irritação nos olhos e nariz, dor de cabeça, alergias, doenças cardíacas, dores no peito, aumento da pressão arterial e transtornos de memória e do sono. Em longo prazo, a passividade ao tabaco deflagra os seguintes problemas: o pulmão diminui a capacidade de funcionamento, aumenta o risco de aterosclerose, infarto, infecções respiratórias e risco de câncer de pulmão, a ansiedade e a hiperatividade crescem.

No portal da SBC, um teste permite calcular quanto um fumante gastou ao longo da vida comprando maços de cigarro. Uma pessoa fumando um maço por dia há dez anos, por exemplo, desembolsou mais de R$ 9.000,00. O link do teste é o [http://prevencao.cardiol.br/testes/tabagismo/calculocigarro.asp].

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