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27/08/2013 - 08:16

Presidente da Abigraf diz que governo ficou refém da Selic em decorrência de erros da política econômica

Fabio Arruda Mortara, presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), acredita não haver outro recurso para conter as taxas inflacionárias senão o aumento da Selic, no dia 28 de agosto(quarta-feira), por mais prejudicial que a medida possa ser para outros indicadores, como o crescimento do PIB. “Ao insistir em equívocos, como não reduzir os gastos públicos, segurar indefinidamente os reajustes da gasolina e outros combustíveis, que deverão ter aumento abrupto até o final do ano, e atuar timidamente no resgate da competitividade da indústria, mitigando a entrada de dólares das exportações de manufaturados, o governo tornou-se refém dos juros. Não lhe resta outro mecanismo, a não ser o aumento da taxa básica, para conter o dragão da maldade da inflação. É um amargo remédio para tratar as feridas abertas pelos vários tiros no pé que a política econômica vem disparando”.

O ideal, neste momento, seria um choque de competitividade, o que incluiria carrear recursos do custeio para investimentos públicos produtivos, aumentar o superávit primário e desonerar de modo equilibrado toda a produção industrial, com estímulos para todos os segmentos e não apenas alguns, defende Mortara, ressaltando: “Com uma estratégia assim, a Selic poderia estar mais baixa. Porém, ao negligenciar medidas dessa natureza, há tempos reclamadas pela sociedade, o governo precisa recorrer à velha fórmula do juro alto para impedir o mal maior da inflação”.

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