Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

27/08/2013 - 09:18

Grande final do Freio de Ouro consagra evolução da raça Crioula


Oraca do Itapororó e Cadejo da Maior vencem prova marcada por dias de chuva.

Frio, chuva e vento. Nem o tempo foi barreira para que cerca de 15 mil pessoas acompanhassem a grande final do Freio de Ouro, principal prova da raça crioula, que terminou no dia 25 de agosto (domingo), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Depois de mais de 60 credenciadoras, 12 etapas classificatórias e 1,8 mil animais inscritos, Oraca do Itapororó nas fêmeas e Cadejo da Maior nos machos coroaram o ano como os grandes campeões.

Nas fêmeas, o freio de prata ficou com a égua As Malke Rancagua, e o freio de bronze com La Rinconada Golosa. Já nos machos os freios de prata e bronze ficaram com Desafio de Santa Edwiges e Buzzo da Maya, respectivamente. Os prêmios foram entregues por autoridades como o governador do Estado, Tarso Genro, o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, o ex-ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, entre outros.

Para o jurado das fêmeas, Vinícius Freitas, a prova consagrou a união de morfologia e funcionalidade nas pistas. Acredita que, apesar da chuva, os animais mostraram preparo, comprovando a força da raça crioula. "A vitória desta égua comprovou que chegamos a um ponto de que a morfologia se une com o preparo dos animais. E mesmo com as dificuldades da chuva tivemos uma boa prova, com éguas atuando como se estivessem em pista seca", declara.

O ginete Fábio Teixeira da Silveira, que conduziu Oraca do Itapororó, falou sobre as dificuldades da prova, com quatro dias de muita chuva, mas reforça a garra de Oraca do Itapororó e suas concorrentes. "Cada ano que passa vemos uma evolução dos animais na prova. Foi uma grande vitória. Ganhar um Freio de Ouro é uma consagração", define.

O expositor Aldo Vendramin comemorou a vitória da égua e ressaltou o trabalho feito por Fábio com o animal. Avalia que Oraca, Freio de Prata no ano passado, mostrou uma evolução forte neste último ano. "Ela se tornou uma égua mais dócil, e isso tem a mão do ginete. Não sabia que era tão difícil ganhar um Freio de Ouro. A emoção é indescritível", diz.

Nos machos, o jurado André Luiz Narciso Rosa, também destacou a evolução da raça que, mesmo com as dificuldades causadas pela chuva, demonstraram em pista o trabalho feito pelos criadores. "A pista impôs uma dificuldade, mas houve um equilíbrio muito forte. A raça crioula mostrou mais uma vez que está no caminho certo. Tudo que sempre buscamos foi mostrado neste Freio", afirma

O ginete que conduziu Cadejo da Maior, Daniel Teixeira, que também foi eleito o ginete do ano, salientou o nível dos competidores que, mesmo com o tempo não colaborando, tiveram destreza no trabalho em pista. "Foi uma chuva como nunca existiu na final do Freio de Ouro. Mas isso mostra a grandeza do crioulo. Foi um nível muito parelho, mas graças a Deus que meu cavalo teve um grande desempenho em pista".

Para um dos expositores do consórcio Cabanha Santo Izidro/Ouro Fino, Augusto Marques Mascarenhas de Souza, a vitória de Cadejo da Maior consagra um trabalho de anos feito pelo condomínio. "A consagração do nosso projeto foi maravilhosa. O importante foi chegar até aqui na final. Com a vitória, é a consolidação do trabalho", avalia.

O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Mauro Ferreira, analisa que este Freio de Ouro consolidou o trabalho feito pela entidade na busca da evolução da raça ao longo dos últimos anos. "Não teve chuva, frio e barro que parasse o cavalo crioulo. Esse resultado nos mostrou que o investimento no crescimento da raça está sendo feito de forma correta e que devemos continuar neste caminho", reforça.

Nesta segunda-feira as atividades do cavalo Crioulo na Expointer se concentram na final nacional da morfologia. O Freio de Ouro tem o patrocínio de Ipiranga, Massey Ferguson, Vivo, Banrisul, Chevrolet, além do apoio da Supra. A Nova Schin é a bebida oficial da prova.

Classificação final.:Fêmeas:1ª Oraca do Itapororó - da Estância Vendramin (Palmeira - PR), do expositor Aldo Vendramin, com o ginete Fábio Teixeira da Silveira. FINAL 23,319

2ª As Malke Rancagua - da cabanha Malke (Uruguaiana - RS), do expositor José Schutz Schwanck, com o ginete Gabriel Marty. FINAL 22,410.

3ª La Rinconada Golosa - da Estância Guapuruma (Navegantes - SC), do expositor André Luiz Narciso Rosa, com o ginete Lindor Collares. FINAL 21,180.

Machos: 1º Cadejo da Maior, da Cabanha Santo Izidro/Ouro Fino (Santa Maria-RS), do expositor Santo Izidro e Ouro Fino Crioulos, com o ginete Daniel Teixeira. FINAL 21,826.

2º - Desafio de Santa Edwiges, da Cabanha do Itaó (Santiago-RS), do expositor Cássio Souza Bonotto, com o ginete Cláudio Fagundes. FINAL: 20,699.

3º - Buzzo da Maya, da Cabanha da Maya (Bagé-RS), da expositora Zuleika Borges Torealba, com o ginete Raul Lima. Parcial: 20,457. Relação final no site [www.racacrioula.com.br].

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira