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29/08/2013 - 07:41

Conhecimento é arma contra a esclerose múltipla

Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla coloca em evidência o acesso a informações sobre a doença, que atinge especialmente adultos jovens, entre 20 e 40 anos.

No dia 30 de agoaot (sexta-feira), os olhares estarão voltados à Esclerose Múltipla, doença que atinge o Sistema Nervoso Central (SNC) e compromete diversas funções neurológicas. A esclerose chama-se ‘múltipla’ por provocar diversos sintomas e, como não há uma área de predileção no sistema nervoso, pode comprometer qualquer função neurológica. No Brasil, as estatísticas apontam para mais de 30 mil pacientes, sendo aproximadamente 7 mil no Estado de São Paulo, com grande prevalência em adultos jovens, entre 20 e 40 anos.

Uma das formas de alcançar maior controle sobre a doença é através do diagnóstico precoce. Este é um grande desafio a pacientes e médicos, uma vez que os sintomas podem ocorrer em períodos espaçados de tempo, dificultando a identificação da doença. “O que o jovem precisa observar é o aparecimento de um sintoma de maneira súbita ou de rápida piora como a turvação visual, alteração da sensibilidade e força em um dos braços, ou das pernas, e até mesmo de todo um lado do corpo. Esses sinais podem indicar problemas neurológicos que demandam atenção médica especializada”, explica o Dr. Rogério Tuma, Neurologista e dir etor Administrativo do CRER - Centro de Referência no Tratamento da Esclerose Múltipla e doenças relacionadas do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Quanto mais familiarizada com a doença a população estiver, mais fácil será combatê-la, acredita o especialista. O diagnóstico pode ser confirmado na apresentação de um único surto ou ao longo de meses ou anos, conforme a intensidade da doença – que se difere entre os pacientes. O importante, alerta Dr. Tuma, é buscar ajuda quando existe suspeita, para que exames específicos, como a ressonância magnética, auxiliem na confirmação do diagnóstico enquanto o paciente apresenta pouco comprometimento pela doença.

“O que precisa ser evidenciado é que o paciente conta com um exército ao seu lado, formado por profissionais da área médica e cientistas que têm dedicado suas vidas para encontrar a cura para a doença. Atualmente temos um grande arsenal terapêutico que, se for utilizado de maneira adequada, pode tornar a EM menos agressiva e evitar que a qualidade de vida do paciente seja reduzida. O cenário atual é mais otimista e confiante”, acrescenta o Neurologista.

Convivendo com a doença-A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune e integra a categoria das doenças desmielinizantes, em que a bainha de mielina dos neurônios é danificada. A bainha de mielina é uma camada de gordura (lipídios) que funciona como uma proteção aos axônios – prolongamentos dos neurônios – por onde são transportados os impulsos elétricos que permitem os movimentos e as sensações de temperatura, tato, olfato, etc. Sem a bainha de mielina, os axônios ficam como ‘fios desencapados’, prejudicando a transmissão desses impulsos às regiões afetadas.

Os avanços no tratamento da doença surgem a cada ano, seja para identificação diagnóstica – como as constantes evoluções no exame de ressonância magnética, marcadores biológicos que podem diferenciar alguns tipos de manifestação da doença, entre outros – seja para adequação ao tratamento. “Novas drogas surgem com frequência e as pesquisas na área de EM têm descoberto peças-chave no entendimento da doença. O tratamento mais seguro no longo prazo é o uso dos imunomoduladores, que são eficazes na maioria dos casos. A medicação adequada é oferecida gratuitamente pelo programa do governo federal de dispensaçã ;o de medicação de alto custo”, esclarece Dr. Tuma.

O acompanhamento médico e multidisciplibnar é muito importante, inclusive o vínculo de confiança entre médico e paciente. “Os pacientes com doenças crônicas e ainda sem cura estão sujeitos a ofertas de ‘soluções milagrosas’, que podem prejudicar o tratamento em caso de afastamento das condutas médicas cientificamente estabelecidas, com consequências irreversíveis em alguns casos”, alerta. “Para isso, a abordagem com psicólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, entre outros é fundamental para minimizar os efeitos da doença e tornar as sequelas de um surto minimamente incômodas aos pacientes”, completa o especialista.

Perfil-A Merck é a mais antiga indústria farmacêutica e química do mundo. A companhia une essa tradição com a busca constante por inovações nos segmentos em que atua. Com forte presença global, a Merck, fundada na Alemanha há mais de 340 anos, hoje está presente em 67 países e distribui seus produtos em mais de 150. A empresa possui visão de longo prazo e prioriza a pesquisa e o desenvolvimento de inovações nas indústrias farmacêutica e química.

Desde 1995, a empresa possui cerca de 30% do seu capital total cotado na Frankfurt Stock Exchange. Os demais 70% pertencem à família Merck, descendente do fundador. Atualmente, a empresa conta com cerca de 40 mil colaboradores distribuídos por 67 países. Em 2012, a receita total cresceu 8,7% para €11,2 bilhões, e as vendas aumentaram 8,4% para €10,741 bilhões, refletindo crescimento orgânico de 4,5% em relação a 2011.

A Merck atua no Brasil desde 1923 - há 90 anos - e é uma das dez maiores indústrias farmacêuticas do País, de acordo com o IMS Health. Sua sede é no Rio de Janeiro, onde fica também a fábrica de medicamentos. A área Química está localizada na capital paulista e conta com uma planta em Barueri e um depósito em Cotia, na Grande São Paulo. No Brasil, a empresa tem cerca de 1.100 funcionários.

A Merck trabalha em duas frentes, farmacêutica e química, e busca o equilíbrio nesses negócios. A área farmacêutica é composta pelas divisões Merck Serono - de medicamentos de prescrição e Genéricos – e Produtos de Consumo (Consumer HealthCare). Já a Química compreende as divisões Merck Millipore, com portfólio completo de soluções para análises em laboratórios de pesquisa ou controle de qualidade em indústrias ou instituições de saúde; e Performance Materials, com pigmentos industriais, ativos e pigmentos cosméticos oferecidos para diversos segmentos, como o de cosméticos, automotivo e de tintas especiais.

A Merck conta com um Programa de Responsabilidade Social Corporativa que tem como princípio o compromisso com os funcionários, com a sociedade e com o meio ambiente. O objetivo é contribuir tanto com a melhoria da qualidade de vida de seus funcionários – através de uma série de iniciativas e programas específicos – como proporcionar a inclusão de pessoas com deficiência e crianças e jovens em risco social. Dessa forma, a Merck colabora a partir do apoio a projetos e ações que valorizam a cultura e a cidadania.

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