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29/08/2013 - 08:47

A Felicidade na vida executiva

Sempre fui um grande entusiasta da felicidade como o caminho para o sucesso em qualquer campo de nossa vida, mas comecei realmente a me interessar pelo tema e a estudar sua interferência na vida executiva após ler o livro de Shawn Achor, The Happiness Advantage, em 2011.

Algumas vezes, pode parecer um contrassenso pensarmos em felicidade plena em um ambiente de trabalho, talvez uma utopia ou um otimismo desmedido, mas resultados recentes de pesquisas no campo da psicologia positiva estão demonstrando, por meio de dados cientificamente comprovados, que a felicidade pode ser medida através de equações matemáticas e que pessoas consideradas felizes não somente produzem mais, mas alcançam sucesso em suas carreiras e em suas vidas de forma mais plena, tornando-se seres humanos melhores e mais evoluídos.

O ponto é que "felicidade" passou a ser um tema cada mais discutido no mundo, sendo um dos cursos mais concorridos das principais universidades de negócios americanas e alvo de interesse de empresas e executivos. Mas por que o interesse crescente sobre o tema? Imagino três grandes motivos para tanto: em primeiro lugar, nunca tivemos tantas pessoas sofrendo de depressão no mundo. Segundo a OMS, a depressão será a doença com maior número de vítimas já em 2030. O segundo grande motivo está relacionado ao fato de que a geração dos Baby Boomers, hoje na faixa dos 60 anos, está se aposentando e dando lugar na liderança das empresas para executivos da geração X, que ao contrário da geração anterior, buscam maior equilíbrio entre vida profissional e pessoal e não acreditam que a ascensão na carreira tenha que ser fruto de uma relação de trabalho desbalanceada e, muitas vezes, infeliz. Se formos contar a geração Y, a transição é ainda mais acentuada na mesma direção.

Por fim, no caso específico do Brasil e de alguns outros emergentes, vemos uma classe média ascendente somada a uma taxa muito baixa de desemprego, o que coloca na mão do empregado um poder muito maior para definir seu próprio destino e buscar melhor qualidade de vida no trabalho. Não tenho dúvidas ao afirmar que as pesquisas no campo da psicologia positiva ainda trarão muitas respostas, mas é bastante factível afirmar que a felicidade no trabalho será um tema recorrente nos próximos anos e alvo de grande interesse público.

.Por: André Freire, presidente da Odgers Berndtson no Brasil.

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