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30/08/2013 - 09:47

Uma luz (desafiadora) no fim do túnel

O alto contraste de iluminação característico dos túneis exige uma solução de videomonitoramento bem planejada.

Sejam mais curtos ou mais longos, os túneis possuem um problema em comum. Na Colômbia, por exemplo, há um túnel falso de apenas 200 metros de longitude, chamado “El Cune”. Localizado município de Villeta, ele conecta algumas das principais cidades da Colômbia. Com apenas três câmeras de monitoramento, a concessionária Sabana Occidente supervisiona o fluxo mesmo em situações de luz adversas, dia e noite.

Por outro lado, o Tyne Tunnel, na Inglaterra, tem duas pistas ao longo de um quilômetro e meio, e condições de iluminação restritas. Sendo cerca de oito vezes maior que o El Cune, é ainda maior a necessidade de identificar visualmente qualquer incêndio ou acidente, mas no mesmo cenário de elevado contraste de luz, muitas vezes com veículos usando o farol alto. É um trecho que não pode se tornar um ponto cego para a operadora – nesse caso, a TT2, que utiliza 102 câmeras.

Seja com um projeto de menos de dez ou mais de cem câmeras, o sistema de videomonitoramento irá enfrentar um ambiente hostil. Os túneis são gargalos no sistema de trânsito: frequentemente úmidos, sujos e com ambientes tipicamente muito fechados.

Por isso, a instalação das câmeras deve ser muito rápida para minimizar a interrupção do tráfego e do tempo que os instaladores dispendem em ambientes potencialmente perigosos. Por outro lado, uma câmera deve ser cuidadosamente instalada e configurada para proporcionar todo o seu potencial no que se refere à qualidade de imagem.

É vital trabalhar com uma tecnologia que pode ser instalada em questão de minutos. Em um cenário ideal, a tecnologia de uma câmera permite que várias configurações sejam aplicadas fora do túnel ou mesmo a partir do conforto de um centro de controle: isso inclui o zoom remoto para selecionar o campo de visão correto, foco remoto para ajustar a nitidez e o contador de pixels para assegurar uma resolução otimizada.

No escuro, só preto e branco? Naturalmente, os túneis podem ser ambientes muito escuros. Muitas vezes, não é econômico ou mesmo possível instalar luzes brilhantes nos túneis, que são o que diversas câmeras precisam para gerar imagens de boa qualidade.

As câmeras de vigilância tradicionalmente mudam para o modo preto e branco quando a luz é enfraquecida abaixo de um determinado nível. Entretanto, a recém-criada tecnologia Lightfinder gera imagens em cores de boa qualidade mesmo em situações de luz muito fraca. Isso é ideal para instalações de segurança que exigem cores para o reconhecimento e a identificação.

A redução do ruído da tecnologia Lightfinder é amplamente melhorada em comparação com outras câmeras no mercado. Em combinação com a sensibilidade à luz do sensor, essa tecnologia proporciona imagens de qualidade superior com um vídeo suave e nítido de alvos em movimento.

Em outros casos, é mais interessante complementar as câmeras com luzes infravermelhas (IR). Luzes IR não exigem qualquer iluminação no túnel para operar. Uma câmera com luzes IR proporciona imagens em preto e branco, podendo oferecer alto contraste e muito pouco ruído. Se a câmera precisar exibir imagens em longas distâncias no escuro, uma câmera IP térmica deve ser uma melhor escolha; ela tipicamente oferece menos detalhes que uma câmera tradicional, mas pode detectar pessoas e outros alvos localizados vários quilômetros à frente.

Contraste -Ocasionalmente, a escuridão não é o problema, mas o contraste entre áreas escuras e claras. Muitas câmeras têm dificuldades em gerar boas imagens em situações onde há a presença de uma luz de fundo intensa ou vários reflexos. Esse é um problema comum em túneis, onde as suas aberturas são muito brilhantes enquanto as paredes são escuras.

Uma situação similar está presente, por exemplo, quando um trem se aproxima com faróis fortes dentro de um túnel. A maioria das câmeras não pode suportar estas grandes diferenças em níveis de luz e, à medida que tentam compensar a luz intensa em uma parte da cena, outras partes se tornam escuras, bloqueando quaisquer detalhes da imagem. Para isso, basta usar câmeras com Amplo Alcance Dinâmico (WDR) com Captura Dinâmica, projetadas para suportar uma alta gama de níveis de iluminação em uma única imagem, assegurando que os detalhes sejam visíveis em áreas escuras e claras da situação monitorada.

O uso da mais moderna tecnologia de sensor e o contínuo desenvolvimento do software mais inteligente continuará a melhorar o desenvolvimento de produtos no mercado de aplicações para ambientes escuros onde os operadores precisam enxergar plenamente.

.Por: Sergio Fukushima, gerente técnico para a América do Sul da Axis Communications.

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