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04/09/2013 - 07:58

Anamaco revê previsão de crescimento no ano de 6,5% para 4,5%

A Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) divulgou a sua pesquisa mensal nesta terça-feira, 03 de setembro, e informou que as vendas do varejo de material de construção tiveram queda de 1,5% no mês de agosto.

Na comparação agosto de 2013 sobre agosto de 2012, o desempenho 2% negative. Já no acumulado do ano, o desempenho do setor ainda está 2,5% superior ao ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice é de 3%.

“Esta ligeira queda está dentro das previsões do setor, que ainda mantém um desempenho positivo no ano e nos últimos 12 meses. Porém, devido aos indices apresentados pelo setor ao longo do ano, nós estamos revisando a expectativa de crescimento para 2013, de 6,5% para 4,5% sobre o ano passado”, declara o presidente da Anamaco, Cláudio Conz.

De acordo com o estudo da Anamaco, em agosto todos os segmentos avaliados apresentaram ligeira queda de vendas, que variou de 1% a 9%, com exceção de cimentos (que cresceu 3%) e revestimentos e telhas (que apresentaram crescimento de 2%). Portas e janelas de alumínio tiveram a maior queda.

“A maior retração ocorreu nas regiões Sul e Sudeste, enquanto o Centro-Oeste cresceu 4% com relação a julho”, explica Conz

Ainda segundo a pesquisa, pelo menos 5 em cada 10 lojistas em todas as regiões do País acreditam que já vão recuperar parte dessa queda de vendas no mês de agosto. “As regiões Norte e Nordeste são as mais otimistas e, mesmo com os números apresentados pelo setor em agosto, a intenção do setor em continuar realizando investimentos e contratando funcionários continua alta (51% e 27% respectivamente)”, completa o presidente da Anamaco.

De acordo com a entidade, em 2012 o setor registrou recorde de faturamento, com cerca de 55 bilhões de reais. “As nossas expectativas continuam positivas, mas estamos tentando reabrir o diálogo com o Governo Federal a fim de evitar que o IPI da cesta básica de material de construção volte a valer a partir de dezembro, pois isso teria um impacto tremendo no desempenho do setor, já no início de 2014, com os preços sendo reajustados em torno de 8%, causando impactos também nas obras do Minha Casa Minha Vida, cujos contratos não prevem esse aumento nos preços”, declara Conz.

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