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05/09/2013 - 07:51

Diagnóstico inovador chega ao Brasil para detectar a síndrome da apneia do sono


Sem dor, sem fios e de maneira confortável, o exame pode ser feito na própria casa do paciente e não precisa de internação em hospitais.

O ronco e a apneia são problemas que ocorrem durante o sono e podem ocasionar muito mais do que a sonolência diurna, perda da concentração e do humor. O problema é sério e pode levar ao óbito se não for tratado. A doença que atinge 32% da população brasileira pode ser detectada através de um exame chamado políssonografia, que necessita internação em hospitais e com uma série de fios conectado ao paciente. O exame mede quantas vezes por hora a pessoa deixa de respirar durante o sono. A grande novidade que acaba de chegar ao Brasil é o Watch Pat, introduzido pelo Núcleo de Otorrinolaringologia e Medicina do Sono de São Paulo, um monitor portátil utilizado no próprio domicílio do paciente, reduzindo custos e tornando o exame confortável e mais eficiente, já que muitos pacientes tem dificuldade de dormir em locais estranhos.

O Watch Pat é um dispositivo simples, com quatro quatro canais, que permitindo um diagnóstico completo dos distúrbios respiratórios do sono, avaliando a tonometria arterial periférica e os sinais fisiológicos que demonstram os sinais das alterações cardiovasculares, respiratórias e do sistema nervoso autonômico durante o sono.

“O paciente vem para consulta, é avaliado clinicamente e leva o dispositivo para casa, aonde facilmente adapta-o ao seu pulso e aos dedos (indicador e anelar) da mão não dominante, registrando assim todos os parâmetros necessários para o diagnóstico. Na manhã seguinte, o paciente retira o dispositivo e leva a clínica, onde um laudo é imediatamente emitido. Com isso, temos uma economia de tempo, de dinheiro e um diagnóstico bastante confiável”, explica Dr. José Antônio Pinto, otorrinolaringologista, diretor do Núcleo de Otorrinolaringologia, Cirurgia de Cabeça, Pescoço e Medicina do Sono de São Paulo, membro fundador e coordenador do Grupo Latino Americano de Roncopatia e Apneia do Sono (Gelara) e responsável pelo Núcleo de Tratamento da Medicina do Sono em São Paulo.

Este é um método já difundido em todo o mundo e que foi introduzido em nosso país pelo Núcleo de Otorrinolaringologia e Medicina do Sono, sob orientação do Dr. José Antonio Pinto.

Dentre as novidades que o Núcleo oferece, está o tratamento com várias especialidades da medicina, em que os pacientes são cuidados por profissionais como otorrinolaringologista, clínico geral, dentista, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo e fonoaudiólogo. No início do tratamento, o paciente passa por uma avaliação onde é montado um plano de atendimento com período pré determinado, geralmente por seis meses em média, e com metas a serem atingidas, acompanhadas sempre pela equipe multidisciplinar formada por uma nutricionista, que orienta a perda de peso e dieta; um fisioterapeuta para recuperar a respiração diafragmática; um otorrinolaringologista e clínico geral, para viabilizar a respiração nasal o mais rápido possível, através do dilatador nasal Rinostent, além de corrigir as alterações metabólicas. Também faz parte da equipe uma psicóloga, que aplica um questionário de qualidade de vida.

“Todas estas ações ocorrem de forma integrada, sempre com a preocupação de otimizar o tempo do paciente e com o objetivo de agilizar o tratamento. O progresso do tratamento é avaliado quinzenalmente com o acompanhamento de cada profissional”, explica Dr. Levon Mekhitarian Neto, membro da Sociedade Panamericana de Otorrinolaringologia e especialista brasileiro no tratamento dos distúrbios respiratórios do sono. Dr. Levon traz uma invenção brasileira como opção de tratamento para quem sofre deste mal, o dilatador nasal Rinostent.

Dados sobre o Ronco-Estudos científicos mundiais constataram que cerca de 45% dos adultos normais roncam pelo menos ocasionalmente e 25% são roncadores habituais. Os casos mais graves, em que o ronco provoca alterações orgânicas, chegam a 9% da população masculina e a 4% da feminina, dentro da faixa etária dos 30 aos 60 anos. O problema é mais frequente em pessoas obesas e, ocasionalmente, piora com a idade.

SAOS-A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) ocorre devido ao relaxamento da faringe que dificulta a passagem do ar, exigindo um esforço maior para respirar, ocasionando o aumento da pressão sanguínea.

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