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06/09/2013 - 08:52

EPI’s e EPC’s evitam os acidentes de trabalho

Dados do TST revelam que acidentes de trabalho já contabilizam 70 mil vítimas por ano, o último desabamento em São Paulo mostra a fragilidade no Setor de Saúde e Segurança no Trabalho (SST).

Foram dez óbitos, dez vidas que em pouco tempo vão fazer parte de uma estatística vergonhosa para o País. O desabamento do prédio, em São Matheus na última semana revela a fragilidade do setor, dos governos, e da sociedade. Isso por que, segundo dados divulgados pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), 2012 somou mais de 70 mil vítimas, no que diz respeito a acidentes nos ambientes de trabalho. Destes, pelo menos 14.811, perderam a capacidade permanente para o trabalho. Os dados começam a gerar certo pânico entre as empresas que observam uma forte disparada no crescimento desse número, se comparados aos de 2009, que registrou um total de 2.560 óbitos. Número logo superado pelos anos seguintes que foram: 2.753 em 2010 e 2.884 em 2011. A Região Sudeste foi a que mais registrou óbitos de trabalhadores, com 1.352 mortes, ou 46,9% do total.

Como exemplo, estão os profissionais da construção civil que se arriscam todos os dias nos canteiros de obras, nas vias públicas, pendurados em edificações de 20 andares ou mais. Todos esses, em prol do desenvolvimento das cidades e do país. Com o mercado da construção aquecido, as construtoras lucram milhões e bilhões de reais todos os anos, e em 2013, ainda nos deparamos com a total falta de investimento na saúde e segurança do trabalhador. Os dados alarmantes colocam em discussão temas importantíssimos para a Segurança e Saúde no Trabalho. São eles os EPI’s [Equipamentos de Segurança e Saúde no Trabalho], e EPC’s [Equipamentos de Proteção Coletiva]. Segundo dados atualizados pelo governo no mês de julho, 35,54% da receita da previdência social vai para auxílio-acidente, enquanto 20,50% para auxílio-doença e 14,40% pensão por morte.

Segundo a gerente de marketing do Guia do EPI, Bianca Alves, é preciso conscientizar as empresas e trabalhadores sobre o uso corretos dos equipamentos, normas e regras para garantir a segurança do trabalhador e a aplicação das leis trabalhistas. “Os setores que mais fazem vítimas no país são a construção civil, o setor elétrico e os profissionais expostos ao amianto”. Revela Bianca. “Vamos pedir os governos mais fiscalização, mais dedicação, e mais justiça” complementa.

Mais uma pesquisa do Guia aponta outro setor que vem contribuindo muito para o crescimento das estatísticas é o mercado dos motoboys. Para se ter uma ideia, o custo para o Sistema Único de Saúde (SUS), nos últimos três anos, com internações decorrentes desses acidentes, chegou à casa dos R$ 96 milhões. “Um agravante é que as maiorias dos motoboys trabalham na informalidade, mas a justiça já leva em consideração o vínculo empregatício entre as empresas e os profissionais que fazem entregas motorizadas”, explica Bianca acrescentando que mesmo em casos de terceirização dos serviços, o contratante é responsável pelos eventuais acidentes envolvendo esses profissionais.

A pesquisa também considerou os trabalhadores estrangeiros, que vem aumentando cada vez mais no país devido a forte expansão econômica vivida hoje. Segundo o Ministério da Justiça, somente em 2012 foram 32,913 profissionais que tiveram permissão para trabalhar no Brasil, somente no primeiro semestre do ano. No entanto, acredita-se que os ilegais somem o triplo dessas estatísticas. Esses trabalhadores ajudam a contabilizar os acidentes que tem crescido nos últimos anos. Ao todo, os custos com acidentes e doenças do trabalho para o Brasil chega a R$ 71 bilhões por ano, o equivalente a quase 9% da folha salarial do País.

O Guia do EPI tem distribuição gratuita e visa salvar vidas, para adquiri-lo o interessado deve se cadastrar no portal [www.guiadoepi.com.br]. O solicitante receberá o manual no endereço citado. Quem preferir pode solicitar pelo telefone (11) 3868-4837.

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