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07/09/2013 - 06:55

MLC é sinônimo de grandes estruturas em madeira

A sigla MLC designa Madeira Laminada Colada. A empresa ArtPine desenvolve projetos, produz e executa obras com este material de engenharia que permite a construção de grandes vãos com segurança e alto desempenho.

MLC é composta por peças ou lâminas de madeira coladas. Por meio dessa técnica é possível construir peças estruturais de grandes seções transversais e comprimentos a partir da colagem de peças menores. Quem explica é o engenheiro Ricardo Montanha de Oliveira, diretor da ArtPine Materiais de Construção Ltda. (www.artpine.com.br), localizada na cidade paulista de São Carlos. “Há vantagens importantes em se trabalhar com MLC na construção. Por exemplo, a disponibilidade de peças de grandes seções transversais e grandes comprimentos, muito superiores aos disponíveis em madeira serrada. Disponibilizamos peças de até 30 centímetros de espessura por um metro e vinte de largura e 20 metros de comprimento. Nossa matéria-prima vem do pinus tratado, uma espécie de reflorestamento com seções transversais e comprimentos de pequenas proporções”.

Segundo Montanha, peças de MLC são produzidas industrialmente pela ArtPine sob controle de processo. “Ocorrências comuns em peças de madeira e que podem comprometer a qualidade do produto final como rachaduras, nós, fibras reversas e esmoados, entre outras, são eliminadas pelo processo ‘finger joint’. O resultado são peças da mais alta confiabilidade estrutural. A ArtPine produz MLC desde 2006, mas esta história empresarial começou bem antes. A Engetrel (www.engetrel.com.br), empresa do mesmo grupo e que atua no segmento de projeto de estruturas de madeira, desenvolve e utiliza MLC no Brasil desde 1996. Foi responsável por obras de renome em MLC, como o Ginásio Jones Minosso, em Lajes (SC) e, os Hotéis Iberostar Bahia e Iberostar Praia do Forte, também na Bahia, entres outras.”

Visibilidade – Montanha acredita que a utilização de MLC na construção civil vem crescendo a cada ano, em função da quebra de preconceitos quanto ao uso de madeiras de reflorestamento tratadas e do próprio processo de colagem. “Com o crescimento da demanda, ocorre a adequação de processos que torna o custo do produto mais acessível ao mercado. Hoje, a principal aplicação da MLC na construção civil brasileira é no segmento de estruturas de madeiras, especialmente quando há demanda por peças de grandes dimensões. Porém, existem outros segmentos a serem explorados. Por exemplo, a produção de peças não-estruturais como batentes e móveis, entre outros. Também no setor de energia e telecomunicações existem estudos para produção de cruzetas em MLC, assim como na área de transportes, onde está em avaliação a produção de dormentes ferroviários utilizando o material”, informa.

Para o tratamento industrial da madeira que previne os ataques biológicos, a ArtPine conta com parcerias tecnológicas e comerciais estratégicas. “Nossos produtos são tratados em autoclave utilizando o produto Osmose K33 (CCA), fornecido pela Montana Química. Opcionalmente, também podem ser tratados com o produto MOQ OX 50 (CCB-O) da mesma empresa. As principais vantagens desses produtos são a excelente fixação na madeira e seu alto desempenho para as condições de trabalho da MLC, atendendo as normas vigentes”, destaca.

Na fase do acabamento de madeiras a parceria também proporciona resultados positivos compartilhados pelas empresas. “Recomendamos em nossos manuais técnicos a aplicação de Stain Osmocolor pelas suas vantagens. Entre as principais estão a hidrorrepelência, a baixa formação de filme na superfície, a alta durabilidade mesmo em condições de uso externo, além das diversas cores e tonalidades que permitem um acabamento da melhor qualidade. Temos parceria com a Montana Química há muitos anos, com foco no desenvolvimento de produtos e mercados para a madeira tratada no Brasil. A MLC é um desses produtos. Além disso, a Montana nos auxilia no controle tecnológico de produtos, disponibilizando equipamentos e pessoal técnico para esse fim”, ressalta.

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