Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

07/09/2013 - 07:09

Produção de sólidos: melhoramento genético aprimora resultado final


Quem não se lembra de um bom pedaço de queijo? No Brasil, o estado de Minas Gerais é tradicional na produção de queijos artesanais, feitos com leite cru, ou seja, sai direto da ordenha para produção. Com objetivo de agregar valor a este produto, que muitos pecuaristas têm buscado alternativas para melhorar a qualidade do leite. Uma delas, com resultados além das expectativas, é o melhoramento genético.

A Fazenda Campo do Meio de Carmo do Paranaíba (MG) tinha como proposta intensificar sua produção, mas havia alguns entraves que impediam de alcançar este objetivo. Com a assistência da Alta, o proprietário Eudes Braga conseguiu identificar a falta de uniformidade na raça e uma produção de sólidos por animal com baixo teor de gordura e proteína. Diante deste cenário, Braga optou pela inseminação artificial. “Consegui aumentar o número de vacas prenhas e ter igualdade nas características das filhas. A parceria com a Alta me proporcionou o fornecimento de sêmen de qualidade, orientação para o acasalamento ideal e toda a assistência necessária. Foi o melhor investimento em termos de números” ressalta Eudes.

Na Campo do Meio foram utilizados touros como Avalon, Toyota, Ross, Iota e Augusta. O último obteve destaque na propriedade que, apesar de possuir um valor financeiro baixo, mostrou resultados acima do desejado. “O Augusta foi escolhido primeiramente por oferecer um custo acessível. Hoje, suas filhas produzem 50% a mais em relação às outras vacas do rebanho anterior à inseminação e o esperado era um crescimento de apenas 20%.”

Com os touros da Alta os índices reprodutivos da fazenda aumentaram. O veterinário Cristiano Couto Costa afirma que na Campo do Meio os resultados se sobressaíram comparados aos de outros rebanhos. “Em outras fazendas, utilizamos uma média de três doses de sêmen sexado para emprenhar a novilha. Aqui, utilizamos 1,9 de dose em vacas e 1,7 em novilhas. O manejo reprodutivo aliado à nutrição dos animais, seguido de um bom manejo de casco agregam valor à reprodução dos animais”, completa Cristiano.

Com o melhoramento genético, a produção cresceu 25%. “Antes era uma média de 21 kg de leite em duas ordenhas por dia. Hoje, o número subiu para 29,8kg, atingindo um percentual de 3,8% para gordura e 3,35% para proteína. Chegamos a produzir 700kg de queijo por dia”, comemora Eudes.

Além do investimento em genética, outro fator aliado ao sucesso da propriedade é o cuidado com a higiene e sanidade dos animais. Em Minas Gerais, ela foi a primeira propriedade em produção de queijo a garantir o certificado livre de brucelose e tuberculose concedido pelo Ministério da Agricultura.

Perfil - A Alta é uma das maiores empresas de melhoramento genético do mundo, com sede na cidade de Calgary, em Alberta (Canadá). Presente em mais de 100 países, a Alta possui centrais de coleta no Canadá, Estados Unidos, Holanda, China, Argentina e Brasil e é considerada líder mundial na entrega de soluções genéticas lucrativas. No Brasil, sua Central tem capacidade para abrigar 280 touros. Conta com 81 escritórios regionais no Brasil, totalizando aproximadamente 700 profissionais em todo país.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira