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11/09/2013 - 11:11

Desafios na gestão dos planos de saúde para 2014

Em 2012, vivenciamos o maior índice dos últimos tempos da inflação médica nos planos de saúde: em torno de 15%. Esse índice onerou em muito os orçamentos das empresas e, neste ano, poderá elevar-se ainda mais, quebrando um novo recorde ao chegar a 20%.

Com essa previsão, teremos um grande desafio de gestão dos planos de saúde em 2014, porque as operadoras precisam recuperar os sinistros de suas carteiras, dificultando as negociações nas renovações de contratos. A conta tem que fechar e vai exigir dos gestores de Recursos Humanos esforços ainda maiores do que o ano anterior.

Diante deste cenário, é cada vez mais comum encontrarmos empresas com dificuldades na administração dos seus planos de saúde, principalmente nas renovações dos contratos, ao receberem o elevado percentual de reajuste provocado pela ausência de programas de qualidade de vida e consequente aumento de doenças na empresa.

É nesse momento que o gestor de Recursos Humanos percebe que, para reduzir o reajuste proposto, deveria ter investido em ações de prevenção e promoção à saúde de forma intensa e sistêmica para evitar o impacto financeiro e garantir o orçamento programado (budget).

Muitas vezes, o RH não tem braços para alcançar e implantar programas de saúde e sente que a “lição de casa da prevenção” é bem maior do que esperava. De fato, se não conseguir realizar as ações de qualidade de vida, enfrentará dificuldades nas negociações para redução nas taxas de reajuste junto à operadora do plano de saúde.

É por isso que o gestor de RH precisa ser assessorado por uma consultoria experiente que avalie e oriente a empresa quanto às estratégias a serem adotadas para assegurar o melhor retorno financeiro na análise crítica dos indicadores de saúde da organização.

Com um trabalho de gestão bem aplicado, é possível mensurar, por exemplo, o perfil epidemiológico da empresa para identificar quais serão os pontos de maior atenção e desenhar sob medida os programas de saúde. Ao cruzar esses indicadores com os do plano de saúde e da medicina ocupacional, chega-se a soluções efetivas para a redução do sinistro.

. Por: Vera Lucia Bejatto, Presidente da Victory, consultoria que atua na gestão de Planos de Saúde e Odontológicos, Seguro de Vida, Previdência e Benefícios. É formada em administração de empresas, com especializações na área da saúde, trabalhou durante 20 anos na maior operadora de planos de saúde, a Amil Assistência Médica, e, em 2000, fundou a Victory Consulting (http://victorysaude.com).

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